sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Diga não aos parques aquáticos.


Ele deixará de percorrer a imensidão do mar com a sua família e com o seu grupo para passar o resto da sua vida confinado em um tanque de concreto, em algum "Sea World" do mundo, divertindo o ser humano! 

Não financie esta crueldade! 

 
Pequeno texto escrito pela ativista Rosana Tsibana

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

A guerreira Fair Soares da Ong Chicote Nunca Mais

 Lindo exemplar de cavalo da ExpoCavalos 2012

                                 


MISÉRIA E CRUELDADE NÃO SÃO SINÔNIMOS
Lema da Ong Chicote Nunca Mais

No sabádo 22/09/2012 fui até o Parque d'Água Branca aqui em SP, para conhecer uma daquelas guerreiras que há muito tempo eu sonhava estar frente a frente.
Este parque era um lugar que eu ia quando era criança, e infelizmente era onde meu pai ia para adquirir passáros, pois lá sempre teve muita exposição de animais. Ao chegar fui invadida por muitas lembranças, daquelas que vem com suaves ondas de cheiros, sensações e que as vezes são tão palpáveis que nos transportam novamente para uma época em que éramos felizes, apenas isso, nada mais do que isso!!!

A http://www.chicotenuncamais.org/ estava com um stand na ExpoCavalos 2012 e logo que entrei no galpão já dava para ver que eram os mais visitados. As pessoas se aproximavam devagar, começavam a assistir o vídeo e logo queriam saber do que se tratava, afinal em uma exposição como esta normalmente só se vê animais bonitos, cavaleiros e lindas amazonas naquela postura de quase deuses sendo observados por mortais, as imagens de cavalos sem forças até para se levantar é realmente algo que chama a atenção. As oportunidades para mostrar a crueldade a que são submetidos os animais, não devem jamais ser desperdiçada e felizmente existe essa abertura para que isso ocorra. 





Eis que de repente escuto a voz forte, enérgica e firme da  presidente da ong, Fair Soares que há anos luta contra o descaso e a tirania com que são tratados os cavalos no Rio Grande do Sul, e que já se tornou conhecida de muitos, pois graças a Deus a mídia vem abrindo espaço para que mais e mais para o que antigamente era jogado para debaixo do tapete.
Conversamos um pouco e ela nos falou sobre as alternativas para que se deixe de utilizar a tração animal, elas existem, porém o que falta para variar é vontade politica para implanta-las, e acabar de ver com essa prática cruel e primitiva que é a utilização dos cavalos como meio de sustento para aqueles que alegam ser essa sua única forma de sobreviver. Triste saber que estes lindos animais na maioria das vezes caem nas ruas por não aguentarem o peso do entulho, do lixo ou mesmo por desnutrição. São escravizados e usados das formas mais descaradas pois, quem deles tira o sustenta não tem a menor consideração ou respeito por eles. 
Aquela que poderia ser uma pessoa amarga me surpreendeu, com sua simpatia, garra, força de vontade e disposição. Fair é aquilo tudo que se pode esperar de uma guerreira: fortaleza e brilho. 



 

 
   Fair Soares, Izolina Ribeiro e voluntários da Ong Principio Animal 


Emanuel cavalo recolhido recentemente pela CNM



Se quiser conhecer mais sobre o trabalho incrível da Ong Chicote Nunca Mais http://www.chicotenuncamais.org/ , assista ao vídeo do Globo Reporter que está aí embaixo. E se voce ama estes animais, mesmo que nunca tenha tido grandes contatos com eles assim como eu, procure ajudar de alguma forma. 
Eles merecem!!!







The Cove - FAÇA PARTE - A campanha está funcionando




Infographic: The Cove Campaign is Working
CLIQUEM NO PRÓPRIO FOLDER ONDE ESTÁ ESCRITO TAKEPART.COM/COVE

Assinem a petição e divulguem nas suas listas de emails, facebook, sites e blogs.

Aqui no nosso blog voce também poderá encontrar mais informações sobre o assunto. 
Neste link voce poderá encontrar o documentário ganhador do Oscar The Cove legendado http://esquadraopet.blogspot.com.br/2012/08/the-cove-o-documentario-ganhador-do.html.

Poderá também saber um pouco sobre nosso ativismo aqui em São Paulo
http://esquadraopet.blogspot.com.br/2012/09/protesto-contra-temporada-de-caca-aos.html

E por favor vamos focar todo nosso esforço para que as pessoas saibam que por trás dos espetáculos
que utilizam golfinhos existe muita crueldade. Vamos acabar com o mito de que os golfinhos são felizes nestes aquários.  Aquários são para os golfinhos o que as gaiolas são para os passáros. 
http://esquadraopet.blogspot.com.br/2012/09/o-mito-do-golfinho-feliz-nos-shows.html



 

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

O mito do golfinho feliz nos shows aquáticos.


A indústria do turismo é uma das que mais crescem últimamente pelo mundo,  devido à facilidade de  crédito existente no mercado, e como tal também contribui para o aumento da poluição ambiental, do desequilibrio e daquilo que move o mundo: a grana.
Antes de mais nada gostaria de deixar bem claro que não somos biólogos nem especialistas em animais marinhos, apenas ativistas que não suportam a idéia de que animais feitos para nadar 80 kms/dia vivam aprisionados em aquários, tanques ou piscinas contrariando totalmente seu comportamento natural, o que os transforma em criaturas deprimidas, doentes, com expectativa de vida diminuida e sendo alimentados com peixes mortos, contrariando desta forma todo e qualquer instinto de caça de golfinhos e baleias. 

Através do ativismo pelos golfinhos do Japão, http://esquadraopet.blogspot.com.br/2012/09/protesto-contra-temporada-de-caca-aos.html onde milhares são capturados e mortos todo ano, incluindo bebes, acabamos nos interessando pelo assunto relacionado a triste vida daqueles que tem a "sorte" de serem poupados da morte para se tornarem "estrelas", em algum aquário onde passarão sua curta vida sendo usados para que algum empresário fique rico e sendo tratados como palhaços.

Um golfinho selecionado para ser vendido para show vale cerca de 150 a 200 mil dólares. 
A demanda por golfinhos vivos aumenta a medida que mais e mais turistas se interessam pelos espetáculos e pagam para assistir aos shows e nadar com estes animais. E para quem acha maravilhoso ter nadado algum dia, saiba que não existe tanta segurança assim de que um daqueles golfinhos possa de repente se tornar agressivo, visto que sofrem de estresse constante.
Segundo alguns dados cerca de 53% dos golfinhos capturados não resistem ao trauma da captura e morrem nos primeiros meses de confinamento.

Para quem ainda não sabe um aquário é como uma gaiola para um golfinho. O espaço é pequeno para estes animais grandes, velozes e que na natureza se descolam constantemente, em grupos familiares.  Neste confinamento o tédio evidentemente se instala, e o fato deles ficarem nadando em circulos é um indicio de que não podem estar bem, psicológicamente falando. 
O fato da água ser muito rasa também causa queimaduras na pele delicada e requer cuidados para não virarem feridas expostas. Acabam desenvolvendo comportamentos neuróticos, repetitivos e na maioria dos casos desenvolvem sérias doenças de origem nervosa, resultando em  problemas de estomago e tendo que ser medicados constantemente, o que é desmentido pelos proprietários dos aquários. 
Vida curta para os golfinhos e baleias confinados, esta é a realidade!!!

Os saltos  que fazem durante o show é resultado da privação de alimento, enganam se os que acreditam que eles estão felizes,  e os leva a fazer movimentos antinaturais que não realizariam caso estivessem livres na natureza, assim como elefantes que sentam em banquinhos ou ursos que pedalam.
Ah... eles também não estão sorrindo para nós, esqueça esse mito. O formato da boca deles infelizmente para eles,  é mais um dos motivos para que façam tanto sucesso com os humanos


Não colabore com esta CRUELDADE. Não frequente shows que utilizem golfinhos ou baleias. Se voce realmente os admira procure ve-los na natureza, existem outras formas de demonstrar sua admiração por estes seres magnifícos. 
Se voce ainda não se sensibilizou gostaria que assistisse ao vídeo abaixo para que dessa forma sinta quanta tristeza e quanta dor fazem parte do espetáculo que tantos pagam achando que estão vendo animais felizes e alegres se exibindo. 


                                                              Pilot Whale capture and drive - The Cove Taiji


Veja também neste vídeo o momento em que o golfinho tenta fugir do aquário. Preste atenção nos seus companheiros observando ele do lado de fora, provávelmente muito aflitos pois são criaturas que vivem em grupos e com certeza devem ter ficado apavorados com o que estavam presenciando.

                                         
                                                              Golfinho tenta escapar de aquário no Japão

http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4570409-EI8145,00-Golfinho+salta+de+aquario+no+Japao+e+levanta+polemica.html 

Um golfinho, de uma espécie conhecida como falsa baleia assassina, saltou do Aquário Okinawa Churaumi, no sudoeste do Japão, no dia 4 de julho. Um turista americano que estava entro os espectadores filmou a cena. As informações são do jornal Japan Today.
De acordo com o jornal, o gerente do setor de golfinhos, Hideshi Teruya, disse que o animal sofreu pequenos arranhões e contusões na cabeça e barbatanas, mas que estava bem.
As imagens foram enviadas para Ric O'Barry, ex-treinador de animais em parques aquáticos e ativista do documentário The Cove, documentário que mostra a caçada a golfinhos na cidade de Taiji, na província de Wakayama, na região sudeste do Japão. Para ele, o vídeo mostra o animal sob estresse, e demonstra que cativeiros são cruéis.
Já Teruya negou que o cativeiro seja ruim e disse que o tanque não estava superlotado. O aquário de Okinawa é um dos maiores do mundo e um dos mais famosos do País. 




quarta-feira, 12 de setembro de 2012

BORORÉ/SÃO PAULO - A ILHA DO ABANDONO

                                         Vídeo da RECORD / R7 do dia 09/09/2012
                       

No domingo dia 09 de setembro,  a Record levou ao ar uma matéria que mostrou ao Brasil e ao mundo, já que hoje podemos assistir qualquer canal via internet, o descaso e a crueldade do abandono na Ilha Bororé. 

Para os que não são de São Paulo ou não conhecem essa região, este é um daqueles lugares onde deveriam existir apenas mata preservada e onde os animais silvestres deveriam estar  sendo  protegidos do contato com os humanos e da deterioração provocada por este convívio. Porém a realidade é que a ilha foi sendo habitada há muitas décadas, existem construções bem antigas no local e com o aumento da população e o fato de existir uma ligação para o continente mesmo que este seja apenas um balsa os problemas relacionados a falta de estrutura evidentemente surgiram. 

Essa matéria  bota o dedo na ferida sobre algo que os protetores vem denunciando há pelo menos 3 anos, porém sem que nada de efetivo seja feito. Autoridades fingiram estar tomando providencias, mas apenas isso. 
Em 2009 houve um principio de mobilização para que o PROBEM, Programa de Bem Estar Animal implantado pelo prefeito Kassab tomasse providencias concretas visando evitar ou pelo mesmo diminuir os abandonos na ilha, porém, nossas reinvidicações também se perderam  através do descaso e da falta de estrutura do poder público em fazer algo que impedisse os abandonos. Na época muitos protetores sensibilizados pela situação de crueldade a que são expostos os animais começaram a resgatar muitos animais de lá, listas para se cobrir os custos destes resgates surgiram, muitos conseguiram ser doados, porém o que já previamos aconteceu: as desovas não pararam, e ainda para nosso desespero  aumentaram, quando a população percebeu que havia a chance de aquele animal jogado lá para morrer poderia ter a sorte de ser resgatado. 
Há tempos havia uma cabine com um GCM, guarda municipal que foi retirada e jamais retornou apesar de nossos pedidos. Isso também contribuiu para que as desovas se tornassem rotineiras na ilha do Bororé.  
Ah, sejamos justos, após reuniões dos protetores com a subprefeitura de Capela do Socorro foi colocada uma placa na entrada da balsa avisando à população que ABANDONO É CRIME.

A área é de responsabilidade da Subprefeitura de Capela do Socorro. Se quiserem se manifestar segue o link. 

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/subprefeituras/capela_do_socorro/organizacao/index.php?p=915 

À pedidos de alguns leitores disponibilizamos aqui também o email do Centro de Controle de Zoonoses para quem quiser se manifestar pedindo para que realizem ações na ilha, pois evidentemente existe responsabilidade do órgão nesta questão.  

ZOONOSES@PREFEITURA.SP.GOV.BR

FILHOTES ABANDONADOS PELA POPULAÇÃO

sábado, 8 de setembro de 2012

A verdadeira razão para a defesa dos BIOTÉRIO$






Vivissecção: ciência ou barbárie? 

A palavra complicada que usamos no título deste artigo justifica uma explicação inicial. Em sentido restrito, vivissecção é a prática (cuja origem é atribuída ao médico romano de origem grega Cláudio Galeno, no século I DC) de se dissecar animais vivos para estudar sua anatomia e fisiologia. Em sentido amplo, o termo define todos os experimentos realizados em animais vivos.

Tanto em um caso quanto no outro, porém, os resultados são sempre os  mesmos: dor e sofrimento.  É isso o que acontece nas câmaras de torturas –  eufemisticamente chamadas de laboratórios – de universidades públicas e privadas, indústrias (sobretudo de produtos farmacêuticos e cosméticos) e institutos de pesquisa.
Nelas, animais vivos – mamíferos, em especial – são submetidos a um rol extenso de experiências, cujo espaço restrito deste artigo não nos permite detalhar. Citemos algumas: a amputação de membros sadios para a implantação de próteses produzidas com novos materiais supostamente úteis aos seres humanos, a injeção de substâncias tóxicas no corpo ou a aplicação de produtos químicos na pele para a verificação dos seus efeitos e, ainda, a fixação de instrumentos em órgãos internos (como o crânio) para o monitoramento das suas atividades diante de choques elétricos ou de novas drogas.

Tudo em nome da Ciência – e, de forma velada, do dinheiro. Porque, não se iluda, este é o pano de fundo do debate. Ainda que fosse justificável a necessidade de se torturar e mutilar animais em nome da Ciência, o que é discutível, não o é fazê-lo em nome do dinheiro. Por isso, a vivissecção é, sem dúvida, a maior das questões da Bioética.

Não por acaso. Não há estatísticas oficiais sobre o número de animais mortos neste gênero de barbárie moderna, mas os PhDs alemães Milly Schar-Manzoli e Max Heller, no livro Holocausto, estimam que a máquina de dinheiro que move esta fábrica de horrores chega a consumir  extraordinários quatrocentos milhões de animais em todo o mundo, anualmente.
Não se diga, seguindo a cartilha maquiavélica, que os fins justificam os meios. No livro Alternativas ao uso de animais vivos na Educação, o biólogo paulista Sérgio Greif relaciona uma longa lista de alternativas eficazes à vivissecção, que esvaziam os discursos de que este tipo de prática é necessária: modelos e simuladores mecânicos ou de computador, realidade virtual, acompanhamento clínico em pacientes reais, auto-experimentação não-invasiva, estudo anatômico de animais mortos por causas naturais, além dos filmes e vídeos interativos. 
Apoiadas por cientistas, pesquisadores, políticos e até executivos de grandes empresas privadas, instituições sérias como a InterNiche (International Networtk of Individuals and Campaigns for a Humane Education) e a British Union for the Abolition of Vivisection (organização que existe desde o final do século 19) têm uma coleção de bem fundamentados argumentos contrários a este tipo de prática.
Provando que a preocupação com o tema não é delírio das organizações de defesa dos animais, a grande maioria das escolas de medicina dos EUA (maior berço científico do planeta) não usa animais. Entre elas, as consagradíssimas Harvard Medical School e Columbia University College of Physicians and Surgeons. Baseiam-se, entre outras coisas, em estudos que comprovam que 51,5% das drogas lançadas entre 1976 e 1985 ofereciam riscos aos seres humanos não previstos nos testes.
Já em Israel, a El Al (principal linha aérea do País) se recusa a transportar primatas para serem usados em experiências. Lá, a vivissecção é proibida em todas as instituições federais de ensino. O argumento que utilizam para justificar esta atitude, com o qual encerro este artigo, é uma primorosa lição de humanidade. “É mais importante ensinar aos alunos israelenses a compaixão pelos animais porque este sentimento certamente criará maior compaixão por seres humanos”.

 Aurélio Munhoz. 
Graduado em Jornalismo e em Sociologia, é presidente da ONG de educação ambiental Pense Bicho

Fonte: http://goo.gl/8y5opL



quarta-feira, 5 de setembro de 2012

RODEIO - Não é tradição, cultura ou esporte. É crueldade e maus tratos.


Para os que estão chegando agora na proteção animal, um pouco de história é sempre bom. Para podermos argumentar embasados em fatos e ações que realmente contribuiram para podermos chegar ao estágio em que nos encontramos no momento, é importante que conheçamos quem deu os primeiros passos na defesa dos animais no nosso país.
O texto abaixo é apenas uma pequena parte desta luta que ainda está longe de terminar, mas da qual nenhum ativista que defende os animais pode fugir. Com o advento das grandes festas promovidas pelos promotores destes eventos, que contam com o patrocínio antiético de empresas que não se preocupam em associar suas marcas à este espetáculo de crueldade e sofrimento, está cada vez mais dificil esta batalha. Mas desistir é para os fracos e se tem algo que não está no  nosso dicionário é esta palavra. Abaixo o texto sobre o momento histórico em que a UIPA, através de sua presidente a advogada dra Vanice Orlandi se posicionou contra essa prática cruel e primitiva, chamada RODEIO.


Prezados Associados e Colaboradores da centenária UIPA, UNIÃO INTERNACIONAL PROTETORA DOS ANIMAIS,
   
Deve-se à UIPA a farta documentação  de que hoje dispõe o Movimento de Proteção Animal como munição contra os rodeios.
Em meados dos anos 90,  representava um grande desafio insurgir-se contra uma prática tida por legítima, que vivia seu apogeu, sem que houvesse um só  laudo, veterinário ou pericial, que se prestasse a comprovar  a imputação de maus-tratos.
Também inexistia um  estudo, ou arrazoado, que versasse sobre o tema.
Após elaboração de um parecer que esgotava a matéria, com descrição das  provas de rodeio  (montaria, laço e  derrubadas),  e a exposição de todos os possíveis  argumentos  contra a prática, a UIPA  passou a enviar representações, em grande número, ao Ministério Público,  o que  resultou no ajuizamento de cerca de 50 (cinquenta) ações  propostas  pela Promotorias contra os rodeios, acompanhadas pela UIPA.
A cada vez que uma perícia era solicitada  pelo Judiciário, a UIPA cuidava de fazer chegar às mãos do perito todas as informações de que dispunha, muitas vezes constituindo assistente técnico, arcando com os custos, propiciando o surgimento e a consolidação dos primeiros laudos periciais e veterinários contra os rodeios.
Pareceres jurídicos, fotos, artigos, vídeos e matérias jornalísticas, dentre  outros documentos que surgiam graças ao trabalho da UIPA eram, um a um, enviados aos promotores de justiça, que também recebiam o material pelo Centro de Apoio Operacional das Promotorias, para onde a UIPA encaminhava as principais peças.
Nasceram, assim,  as primeiras decisões judiciais contrárias à utilização de sedém e esporas e à realização de provas de laço e de derrubadas, sempre fundamentadas nos argumentos expostos nas dezenas de laudos periciais que surgiram a partir do   trabalho da UIPA  e do  parecer elaborado, em 1998, por Vanice Orlandi, denominado “ Cruéis Rodeios - A exploração econômica da Dor ” que, até os dias de hoje, serve de base para decisões judiciais, como demonstra  recente acórdão  (apelação cível n° 0013772-21.2007.8.26.0152), cuja  ementa descreve a prática de rodeio  como “verdadeira   exploração econômica da dor”.   
Deixamos aqui nossos agradecimentos aos promotores de justiça que,  em suas peças jurídicas e palestras, sempre fazem menção ao nome da UIPA, de quem receberam toda a assessoria e documentação necessárias ao ajuizamento de  ação civil pública contra os rodeios.
E também firmamos nossos cumprimentos a Dra.  Renata Martins, brilhante advogada que atua na área.
Vanice T. Orlandi
Presidente 

Neste link pode ser encontrado o parecer denominado Cruéis Rodeios - A exploração economica da Dor que pode servir de base para decisões judiciais contrárias a estes eventos. 
           
 http://pt.calameo.com/read/0019131718a820ca232ff   
                        

                        Rodeio Cannes 2006 - UIPA

                                           

domingo, 2 de setembro de 2012

São Paulo e mais de 90 cidades pelo mundo protestam pelos golfinhos do Japão

No  dia 31/09/2012 cerca de 90 cidades ao redor do mundo se mobilizaram e protestaram contra a temporada de captura e morte de golfinhos que se inicia novamente  no dia 01/09/2012 em Taiji/Japão.  Para saber quais foram as cidades clique no link https://www.facebook.com/Savemistythedolphin 


Abaixo um pequeno texto sobre o que ocorre naquela provincia. Este texto foi distribuído pelos ativistas que estiveram na manifestação aqui em SP em frente ao consulado do Japão, como forma de esclarecer dúvidas para os que desconhecem a prática milenar que utiliza como desculpa  "tradição histórica". 

Inicia-se amanhã, dia 01 de setembro a matança de golfinhos em TAIJI, Japão.
O massacre ocorre todos os anos, de Setembro a Março. Os caçadores saem com cerca de 12 barcos de pesca, eles utilizam varas de aço, e batendo-as criam uma barreira sonora que confunde o sonar dos golfinhos, os quais ficam atordoados e em pânico, então são conduzidos para a enseada, onde a maioria é morta e alguns são selecionados para cativeiro.
O terror se instala e famílias inteiras de golfinhos, inclusive bebês, jovens e fêmeas prenhes são brutalmente mortos, sem nenhuma piedade. É incrível, mas segundo relatos, as mães fazem de tudo para não abandonar seus filhotes, elas lutam a todo custo para defendê-los, porém logo eles são separados e testemunham a morte de seus familiares e a sua própria morte.
A morte é extremamente dolorosa, os golfinhos são atacados a golpes de facas e pequenos arpões, eles não morrem instantaneamente, agonizam por até uma hora com enormes cortes pelo corpo todo, alguns são arrastados por caminhões ainda com vida para serem levados a “fabrica”, onde serão eviscerados, cortados e embalados para venda de sua carne em supermercados locais.
Cada golfinho morto para a venda de sua carne rende aos caçadores cerca de 600 dólares, e os que são selecionados para cativeiro, são vendidos a aquários no mundo todo por até 200 mil dólares. Na verdade, a força que sustenta todo esse comércio, é a indústria do entretenimento, como o Sea World, e outros que promovem shows com golfinhos e outros animais marinhos.
Todo ano, mais de 20.000 golfinhos são mortos, estima-se que nos últimos 20 anos, cerca de 400.000 golfinhos foram mortos em águas japonesas. Esta prática, que os japoneses chamam de “tradição” já ocorre há 400 anos. Os caçadores alegam que a caça anual tem também o propósito de “controle de pragas”, dizem que os golfinhos comem muito peixe, fato que causa prejuízo à indústria pesqueira. 


Fonte: BBC.


Golfinhos capturados em redes pelos pescadores japoneses na provincia de Taiji/Japão - Courtesy of Save Misty