Ele
deixará de percorrer a imensidão do mar com a sua família e com o seu
grupo para passar o resto da sua vida confinado em um tanque de
concreto, em algum "Sea World" do mundo, divertindo o ser humano! Não
financie esta crueldade! Pequeno texto escrito pela ativista Rosana Tsibana
MISÉRIA E CRUELDADE NÃO SÃO SINÔNIMOS Lema da Ong Chicote Nunca Mais
No sabádo 22/09/2012 fui até o Parque d'Água Branca aqui em SP, para conhecer uma daquelas guerreiras que há muito tempo eu sonhava estar frente a frente.
Este parque era um lugar que eu ia quando era criança, e infelizmente era onde meu pai ia para adquirir passáros, pois lá sempre teve muita exposição de animais. Ao chegar fui invadida por muitas lembranças, daquelas que vem com suaves ondas de cheiros, sensações e que as vezes são tão palpáveis que nos transportam novamente para uma época em que éramos felizes, apenas isso, nada mais do que isso!!!
A http://www.chicotenuncamais.org/ estava com um stand na ExpoCavalos 2012 e logo que entrei no galpão já dava para ver que eram os mais visitados. As pessoas se aproximavam devagar, começavam a assistir o vídeo e logo queriam saber do que se tratava, afinal em uma exposição como esta normalmente só se vê animais bonitos, cavaleiros e lindas amazonas naquela postura de quase deuses sendo observados por mortais, as imagens de cavalos sem forças até para se levantar é realmente algo que chama a atenção. As oportunidades para mostrar a crueldade a que são submetidos os animais, não devem jamais ser desperdiçada e felizmente existe essa abertura para que isso ocorra.
Eis que de repente escuto a voz forte, enérgica e firme da presidente da ong, Fair Soares que há anos luta contra o descaso e a tirania com que são tratados os cavalos no Rio Grande do Sul, e que já se tornou conhecida de muitos, pois graças a Deus a mídia vem abrindo espaço para que mais e mais para o que antigamente era jogado para debaixo do tapete. Conversamos um pouco e ela nos falou sobre as alternativas para que se deixe de utilizar a tração animal, elas existem, porém o que falta para variar é vontade politica para implanta-las, e acabar de ver com essa prática cruel e primitiva que é a utilização dos cavalos como meio de sustento para aqueles que alegam ser essa sua única forma de sobreviver. Triste saber que estes lindos animais na maioria das vezes caem nas ruas por não aguentarem o peso do entulho, do lixo ou mesmo por desnutrição. São escravizados e usados das formas mais descaradas pois, quem deles tira o sustenta não tem a menor consideração ou respeito por eles. Aquela que poderia ser uma pessoa amarga me surpreendeu, com sua simpatia, garra, força de vontade e disposição. Fair é aquilo tudo que se pode esperar de uma guerreira: fortaleza e brilho.
Fair Soares, Izolina Ribeiro e voluntários da Ong Principio Animal
Emanuel cavalo recolhido recentemente pela CNM
Se quiser conhecer mais sobre o trabalho incrível da Ong Chicote Nunca Mais http://www.chicotenuncamais.org/ , assista ao vídeo do Globo Reporter que está aí embaixo. E se voce ama estes animais, mesmo que nunca tenha tido grandes contatos com eles assim como eu, procure ajudar de alguma forma. Eles merecem!!!
A indústria do turismo é uma das que mais crescem últimamente pelo mundo, devido à facilidade de crédito existente no mercado, e como tal também contribui para o aumento da poluição ambiental, do desequilibrio e daquilo que move o mundo: a grana. Antes de mais nada gostaria de deixar bem claro que não somos biólogos nem especialistas em animais marinhos, apenas ativistas que não suportam a idéia de que animais feitos para nadar 80 kms/dia vivam aprisionados em aquários, tanques ou piscinas contrariando totalmente seu comportamento natural, o que os transforma em criaturas deprimidas, doentes, com expectativa de vida diminuida e sendo alimentados com peixes mortos, contrariando desta forma todo e qualquer instinto de caça de golfinhos e baleias.
Através do ativismo pelos golfinhos do Japão, http://esquadraopet.blogspot.com.br/2012/09/protesto-contra-temporada-de-caca-aos.html onde milhares são capturados e mortos todo ano, incluindo bebes, acabamos nos interessando pelo assunto relacionado a triste vida daqueles que tem a "sorte" de serem poupados da morte para se tornarem "estrelas", em algum aquário onde passarão sua curta vida sendo usados para que algum empresário fique rico e sendo tratados como palhaços.
Um golfinho selecionado para ser vendido para show vale cerca de 150 a 200 mil dólares. A demanda por golfinhos vivos aumenta a medida que mais e mais turistas se interessam pelos espetáculos e pagam para assistir aos shows e nadar com estes animais. E para quem acha maravilhoso ter nadado algum dia, saiba que não existe tanta segurança assim de que um daqueles golfinhos possa de repente se tornar agressivo, visto que sofrem de estresse constante. Segundo alguns dados cerca de 53% dos golfinhos capturados não resistem
ao trauma da captura e morrem nos primeiros meses de confinamento. Para quem ainda não sabe um aquário é como uma gaiola para um golfinho. O espaço é pequeno para estes animais grandes, velozes e que na natureza se descolam constantemente, em grupos familiares. Neste confinamento o tédio evidentemente se instala, e o fato deles ficarem nadando em circulos é um indicio de que não podem estar bem, psicológicamente falando. O fato da água ser muito rasa também causa queimaduras na pele delicada e requer cuidados para não virarem feridas expostas. Acabam desenvolvendo comportamentos neuróticos, repetitivos e na maioria dos casos desenvolvem sérias doenças de origem nervosa, resultando em problemas de estomago e tendo que ser medicados constantemente, o que é desmentido pelos proprietários dos aquários. Vida curta para os golfinhos e baleias confinados, esta é a realidade!!! Os saltos que fazem durante o show é resultado da privação de alimento, enganam se os que acreditam que eles estão felizes, e os leva a fazer movimentos antinaturais que não realizariam caso estivessem livres na natureza, assim como elefantes que sentam em banquinhos ou ursos que pedalam. Ah... eles também não estão sorrindo para nós, esqueça esse mito. O formato da boca deles infelizmente para eles, é mais um dos motivos para que façam tanto sucesso com os humanos.
Não colabore com esta CRUELDADE. Não frequente shows que utilizem golfinhos ou baleias. Se voce realmente os admira procure ve-los na natureza, existem outras formas de demonstrar sua admiração por estes seres magnifícos. Se voce ainda não se sensibilizou gostaria que assistisse ao vídeo abaixo para que dessa forma sinta quanta tristeza e quanta dor fazem parte do espetáculo que tantos pagam achando que estão vendo animais felizes e alegres se exibindo.
Pilot Whale capture and drive - The Cove Taiji
Veja também neste vídeo o momento em que o golfinho tenta fugir do aquário. Preste atenção nos seus companheiros observando ele do lado de fora, provávelmente muito aflitos pois são criaturas que vivem em grupos e com certeza devem ter ficado apavorados com o que estavam presenciando.
Um golfinho, de uma espécie conhecida como falsa baleia assassina,
saltou do Aquário Okinawa Churaumi, no sudoeste do Japão, no dia 4 de
julho. Um turista americano que estava entro os espectadores filmou a
cena. As informações são do jornal Japan Today. De acordo com o jornal, o gerente do setor de golfinhos, Hideshi
Teruya, disse que o animal sofreu pequenos arranhões e contusões na
cabeça e barbatanas, mas que estava bem. As imagens foram enviadas para Ric O'Barry, ex-treinador de animais em parques aquáticos e ativista do documentário The Cove,
documentário que mostra a caçada a golfinhos na cidade de Taiji, na
província de Wakayama, na região sudeste do Japão. Para ele, o vídeo
mostra o animal sob estresse, e demonstra que cativeiros são cruéis. Já Teruya negou que o cativeiro seja ruim e disse que o tanque não
estava superlotado. O aquário de Okinawa é um dos maiores do mundo e um
dos mais famosos do País.
No domingo dia 09 de setembro, a Record levou ao ar uma matéria que mostrou ao Brasil e ao mundo, já que hoje podemos assistir qualquer canal via internet, o descaso e a crueldade do abandono na Ilha Bororé.
Para os que não são de São Paulo ou não conhecem essa região, este é um daqueles lugares onde deveriam existir apenas mata preservada e onde os animais silvestres deveriam estar sendo protegidos do contato com os humanos e da deterioração provocada por este convívio. Porém a realidade é que a ilha foi sendo habitada há muitas décadas, existem construções bem antigas no local e com o aumento da população e o fato de existir uma ligação para o continente mesmo que este seja apenas um balsa os problemas relacionados a falta de estrutura evidentemente surgiram.
Essa matéria bota o dedo na ferida sobre algo que os protetores
vem denunciando há pelo menos 3 anos, porém sem que nada de efetivo seja
feito. Autoridades fingiram estar tomando providencias, mas apenas isso. Em 2009 houve um principio de mobilização para que o PROBEM,
Programa de Bem Estar Animal implantado pelo prefeito Kassab tomasse
providencias concretas visando evitar ou pelo mesmo diminuir os abandonos na
ilha, porém, nossas reinvidicações também se
perderam através do descaso e da falta de estrutura do poder público em
fazer algo que impedisse os abandonos. Na época muitos protetores
sensibilizados pela situação de crueldade a que são expostos os animais
começaram a resgatar muitos animais de lá, listas para se cobrir os
custos destes resgates surgiram, muitos conseguiram ser doados, porém o
que já previamos aconteceu: as desovas não pararam, e ainda para nosso desespero
aumentaram, quando a população percebeu que havia a chance de
aquele animal jogado lá para morrer poderia ter a sorte de ser
resgatado. Há tempos havia uma cabine com um GCM, guarda municipal que
foi retirada e jamais retornou apesar de nossos pedidos. Isso também contribuiu para que as desovas se tornassem rotineiras na ilha do Bororé. Ah, sejamos justos, após reuniões dos protetores com a subprefeitura de Capela do Socorro foi colocada uma placa na entrada da balsa avisando à população que ABANDONO É CRIME.
A área é de responsabilidade da Subprefeitura de Capela do Socorro. Se quiserem se manifestar segue o link.
À pedidos de alguns leitores disponibilizamos aqui também o email do Centro de Controle de Zoonoses para quem quiser se manifestar pedindo para que realizem ações na ilha, pois evidentemente existe responsabilidade do órgão nesta questão.
A palavra complicada que usamos no título deste artigo justifica uma
explicação inicial. Em sentido restrito, vivissecção é a prática (cuja
origem é atribuída ao médico romano de origem grega Cláudio Galeno, no
século I DC) de se dissecar animais vivos para estudar sua anatomia e
fisiologia. Em sentido amplo, o termo define todos os experimentos
realizados em animais vivos.
Tanto em um caso quanto no outro, porém, os resultados são sempre os
mesmos: dor e sofrimento. É isso o que acontece nas câmaras de
torturas – eufemisticamente chamadas de laboratórios – de universidades
públicas e privadas, indústrias (sobretudo de produtos farmacêuticos e
cosméticos) e institutos de pesquisa. Nelas, animais vivos – mamíferos, em especial – são submetidos a um
rol extenso de experiências, cujo espaço restrito deste artigo não nos
permite detalhar. Citemos algumas: a amputação de membros sadios para a
implantação de próteses produzidas com novos materiais supostamente
úteis aos seres humanos, a injeção de substâncias tóxicas no corpo ou a
aplicação de produtos químicos na pele para a verificação dos seus
efeitos e, ainda, a fixação de instrumentos em órgãos internos (como o
crânio) para o monitoramento das suas atividades diante de choques
elétricos ou de novas drogas.
Tudo em nome da Ciência – e, de forma velada, do dinheiro. Porque,
não se iluda, este é o pano de fundo do debate. Ainda que fosse
justificável a necessidade de se torturar e mutilar animais em nome da
Ciência, o que é discutível, não o é fazê-lo em nome do dinheiro. Por
isso, a vivissecção é, sem dúvida, a maior das questões da Bioética.
Não por acaso. Não há estatísticas oficiais sobre o número de animais
mortos neste gênero de barbárie moderna, mas os PhDs alemães Milly
Schar-Manzoli e Max Heller, no livro Holocausto, estimam que a
máquina de dinheiro que move esta fábrica de horrores chega a consumir
extraordinários quatrocentos milhões de animais em todo o mundo,
anualmente. Não se diga, seguindo a cartilha maquiavélica, que os fins justificam os meios. No livro Alternativas ao uso de animais vivos na Educação,
o biólogo paulista Sérgio Greif relaciona uma longa lista de
alternativas eficazes à vivissecção, que esvaziam os discursos de que
este tipo de prática é necessária: modelos e simuladores mecânicos ou de
computador, realidade virtual, acompanhamento clínico em pacientes
reais, auto-experimentação não-invasiva, estudo anatômico de animais
mortos por causas naturais, além dos filmes e vídeos interativos. Apoiadas por cientistas, pesquisadores, políticos e até executivos de
grandes empresas privadas, instituições sérias como a InterNiche
(International Networtk of Individuals and Campaigns for a Humane
Education) e a British Union for the Abolition of Vivisection
(organização que existe desde o final do século 19) têm uma coleção de
bem fundamentados argumentos contrários a este tipo de prática. Provando que a preocupação com o tema não é delírio das organizações
de defesa dos animais, a grande maioria das escolas de medicina dos EUA
(maior berço científico do planeta) não usa animais. Entre elas, as
consagradíssimas Harvard Medical School e Columbia University College of
Physicians and Surgeons. Baseiam-se, entre outras coisas, em estudos
que comprovam que 51,5% das drogas lançadas entre 1976 e 1985 ofereciam
riscos aos seres humanos não previstos nos testes. Já em Israel, a El Al (principal linha aérea do País) se recusa a
transportar primatas para serem usados em experiências. Lá, a
vivissecção é proibida em todas as instituições federais de ensino. O
argumento que utilizam para justificar esta atitude, com o qual encerro
este artigo, é uma primorosa lição de humanidade. “É mais importante
ensinar aos alunos israelenses a compaixão pelos animais porque este
sentimento certamente criará maior compaixão por seres humanos”.
Aurélio Munhoz. Graduado em Jornalismo e em Sociologia, é presidente da ONG de educação ambiental Pense Bicho
Para os que estão chegando agora na proteção animal, um pouco de história é sempre bom. Para podermos argumentar embasados em fatos e ações que realmente contribuiram para podermos chegar ao estágio em que nos encontramos no momento, é importante que conheçamos quem deu os primeiros passos na defesa dos animais no nosso país. O texto abaixo é apenas uma pequena parte desta luta que ainda está longe de terminar, mas da qual nenhum ativista que defende os animais pode fugir. Com o advento das grandes festas promovidas pelos promotores destes eventos, que contam com o patrocínio antiético de empresas que não se preocupam em associar suas marcas à este espetáculo de crueldade e sofrimento, está cada vez mais dificil esta batalha. Mas desistir é para os fracos e se tem algo que não está no nosso dicionário é esta palavra. Abaixo o texto sobre o momento histórico em que a UIPA, através de sua presidente a advogada dra Vanice Orlandi se posicionou contra essa prática cruel e primitiva, chamada RODEIO.
Prezados Associados e Colaboradores da centenária UIPA, UNIÃO INTERNACIONAL PROTETORA DOS ANIMAIS,
Deve-se à UIPA a farta documentação de que hoje dispõe o Movimento de Proteção Animal como munição contra os rodeios.
Em meados dos anos 90, representava um grande desafio insurgir-se contra uma prática tida por legítima, que vivia seu apogeu, sem que houvesse um só laudo, veterinário ou pericial, que se prestasse a comprovar a imputação de maus-tratos.
Também inexistia um estudo, ou arrazoado, que versasse sobre o tema.
Após elaboração de um parecer que esgotava a matéria, com descrição das provas de rodeio (montaria, laço e derrubadas), e a exposição de todos os possíveis argumentos contra a prática, a UIPA passou a enviar representações, em grande número, ao Ministério Público, o que resultou no ajuizamento de cerca de 50 (cinquenta) ações propostas pela Promotorias contra os rodeios, acompanhadas pela UIPA.
A cada vez que uma perícia era solicitada pelo
Judiciário, a UIPA cuidava de fazer chegar às mãos do perito todas as
informações de que dispunha, muitas vezes constituindo assistente
técnico, arcando com os custos, propiciando o surgimento e a
consolidação dos primeiros laudos periciais e veterinários contra os
rodeios.
Pareceres jurídicos, fotos, artigos, vídeos e matérias jornalísticas, dentre outros
documentos que surgiam graças ao trabalho da UIPA eram, um a um,
enviados aos promotores de justiça, que também recebiam o material pelo
Centro de Apoio Operacional das Promotorias, para onde a UIPA encaminhava as principais peças.
Nasceram, assim, as
primeiras decisões judiciais contrárias à utilização de sedém e esporas
e à realização de provas de laço e de derrubadas, sempre fundamentadas
nos argumentos expostos nas dezenas de laudos periciais que surgiram a partir do trabalho da UIPA e do parecer
elaborado, em 1998, por Vanice Orlandi, denominado “ Cruéis Rodeios - A
exploração econômica da Dor ” que, até os dias de hoje, serve de base
para decisões judiciais, como demonstra recente acórdão (apelação cível n° 0013772-21.2007.8.26.0152), cuja ementa descreve a prática de rodeio como “verdadeira exploração econômica da dor”.
Deixamos aqui nossos agradecimentos aos promotores de justiça que, em
suas peças jurídicas e palestras, sempre fazem menção ao nome da UIPA,
de quem receberam toda a assessoria e documentação necessárias ao
ajuizamento de ação civil pública contra os rodeios.
E também firmamos nossos cumprimentos a Dra. Renata Martins, brilhante advogada que atua na área.
Vanice T. Orlandi
Presidente
Neste link pode ser encontrado o parecer denominado Cruéis Rodeios - A exploração economica da Dor que pode servir de base para decisões judiciais contrárias a estes eventos. http://pt.calameo.com/read/0019131718a820ca232ff
No dia 31/09/2012 cerca de 90 cidades ao redor do mundo se mobilizaram e protestaram contra a temporada de captura e morte de golfinhos que se inicia novamente no dia 01/09/2012 em Taiji/Japão. Para saber quais foram as cidades clique no link https://www.facebook.com/Savemistythedolphin
Abaixo um pequeno texto sobre o que ocorre naquela provincia. Este texto foi distribuído pelos ativistas que estiveram na manifestação aqui em SP em frente ao consulado do Japão, como forma de esclarecer dúvidas para os que desconhecem a prática milenar que utiliza como desculpa "tradição histórica". Inicia-se amanhã, dia 01 de setembro a matança de golfinhos em TAIJI, Japão.
O massacre ocorre todos os anos, de Setembro a Março. Os caçadores saem
com cerca de 12 barcos de pesca, eles utilizam varas de aço, e
batendo-as criam uma barreira sonora que confunde o sonar dos golfinhos,
os quais ficam atordoados e em pânico, então são conduzidos para a enseada, onde a maioria é morta e alguns são selecionados para cativeiro.
O terror se instala e famílias inteiras de golfinhos, inclusive bebês,
jovens e fêmeas prenhes são brutalmente mortos, sem nenhuma piedade. É
incrível, mas segundo relatos, as mães fazem de tudo para não abandonar
seus filhotes, elas lutam a todo custo para defendê-los, porém logo eles
são separados e testemunham a morte de seus familiares e a sua própria
morte. A morte é extremamente dolorosa, os golfinhos são atacados a
golpes de facas e pequenos arpões, eles não morrem instantaneamente,
agonizam por até uma hora com enormes cortes pelo corpo todo, alguns são
arrastados por caminhões ainda com vida para serem levados a “fabrica”,
onde serão eviscerados, cortados e embalados para venda de sua carne em
supermercados locais. Cada golfinho morto para a venda de sua carne
rende aos caçadores cerca de 600 dólares, e os que são selecionados
para cativeiro, são vendidos a aquários no mundo todo por até 200 mil
dólares. Na verdade, a força que sustenta todo esse comércio, é a
indústria do entretenimento, como o Sea World, e outros que promovem
shows com golfinhos e outros animais marinhos. Todo ano, mais de
20.000 golfinhos são mortos, estima-se que nos últimos 20 anos, cerca de
400.000 golfinhos foram mortos em águas japonesas. Esta prática, que os
japoneses chamam de “tradição” já ocorre há 400 anos. Os caçadores
alegam que a caça anual tem também o propósito de “controle de pragas”,
dizem que os golfinhos comem muito peixe, fato que causa prejuízo à
indústria pesqueira. Fonte: BBC.
Golfinhos capturados em redes pelos pescadores japoneses na provincia de Taiji/Japão - Courtesy of Save Misty