sábado, 16 de março de 2013

sexta-feira, 8 de março de 2013

Luppy mais uma vitíma do descaso - Hotel United Dogs




Nessa semana fomos surpreendidos por mais um caso de denúncia envolvendo um estabelecimento que deveria zelar pelo bem estar de animais colocados sob sua responsabilidade. A foto de um folder que vem sendo divulgado no facebook contando a triste tragédia da qual foi vitíma Luppy, um maltezinho amado e querido nos chamou a atenção. Ele estava hospedado  em um hotelzinho chamado United Dogs e foi entregue para a família no seu retorno das férias,  morto, dilacerado, com seu pelinho branco ensanguentado para desespero de todos que o amavam. 
Queremos novamente questionar onde estão os responsáveis pela fiscalização, centro de controle de zoonoses se caso houver no município, vigilancia sanitária e CRMVs? 
Até quando o descaso dos proprietários destes locais vitimarão animais como o Luppy, ou mesmo como nossos virinhas retirados das ruas?
A família de Luppy pretende fazer com que ele seja um caso exemplar e já se posicionou de forma a deixar claro que as medidas juridicas serão tomadas, mas mais do que isso estão embuídos de levar ao conhecimento do maior número de pessoas o descaso que culminou na morte trágica do amado Luppy. 
De nossa parte terão todo apoio nesta luta, assim como já apoiamos e orientamos outros que também perderam ou tiveram seus bichinhos maltratados ou mutilados, e a partir deste caso tomamos a decisão de lutar cada vez mais pela divulgação do nome das clinícas, petshops, e hoteizinhos que sejam denunciados e de pressionar de todas as formas possíveis os responsáveis pelas fiscalizações nestes locais.
Acho que não há necessidade de escrevermos muito mais, pois, abaixo na matéria da Folha de Alphaville voces encontrarão maiores informações sobre o caso.



Folder denuncia publicado no Facebook


http://folhadealphaville.uol.com.br/artigo/?id=17055 

Morte de cão em hotel gera protesto

Atualizado: 08/03/2013 00:59
Cão de dez anos foi deixado no mesmo local e morto por um rottweiller do hotel
Robson Donizete

No último sábado, uma família de Alphaville passou por um momento difícil e que vem comovendo a comunidade. A família que foi passar férias em Miami, nos Estados Unidos, foi surpreendida com uma triste notícia em seu retorno: o cão maltês chamado Luppy, que estava com a família havia cinco anos e foi deixado em um hotelzinho havia morrido.
“Ele nos foi devolvido dentro de um saco plástico, gelado, totalmente dilacerado e desfigurado”, afirmou a dona do maltês, Fernanda Vandelli. A filha mais nova, de dez anos, é a que mais sofre com a perda do bichinho. “Minha filha disse que a coisa mais importante da vida dela era o Luppy.”
Desde que recebeu a notícia a família foi atrás do que havia acontecido, mas segundo eles foram dadas várias versões. Depois do acontecido, a família decidiu mobilizar a comunidade, distribuíram mais de 4 mil panfletos em bancas de jornal, padaria e salões de beleza alertando sobre os maus tratos que o animal sofreu.
Outro caso parecido com o de Luppy aconteceu com o golden retriever Derruba, da família de Claudia Castilho. O cão de dez anos foi deixado no mesmo local quando sua família viajou para a Disney. Durante a viagem, foram informados que o cão havia morrido após um ataque de um rottweiller do dono do hotel de cães. “Eu nunca vi meu marido chorar tanto, toda a família ficou abalada”, disse Claudia Castilho.
Com a repercussão da morte de Luppy, outros casos envolvendo maus tratos vieram à tona, como o da moradora de Alphaville Fernanda Dourado, que deixou seu labrador no local e ao voltar para casa o animal estava com pneumonia. “Depois disso, não deixo mais em pet shop, só em minha casa”, disse a moradora.
Natália Moura também deixou seu animal de estimação, a cadela Matilda no United Dogs Hotel no final do ano passado. Ao ligar no local para saber mais informações ela não foi atendida. “Quando cheguei em casa encontrei minha Matilda dentro de casa, toda suja, com as patas dianteiras queimadas de tanto andar, nariz arranhado e com um pequeno corte, imunda, com fome, com sede e tremendamente assustada. Minha cachorra andou 6 km”, disse Natália.
Outro morador que teve um problema parecido foi Marcelo Rodrigues , eles tinham  uma chácara ao lado do hotel. “Tínhamos um cachorro de pequeno porte e, um certo dia, ele foi para a rua e se sentou do lado de fora esperando meu pai guardar o carro, quando três rottweilers saíram dos portões do hotel e mataram meu cachorro. O dono do canil, Gustavo, só nos disse que foi uma fatalidade.”
Gustavo Demange é proprietário do hotel United Dogs e do pet shop Alpha Bichos. A reportagem da Folha de Alphaville entrou em contato com o proprietário e ele disse que passaria o caso do maltês Luppy para o responsável do cachorro que o matou.
A proprietária do pastor alemão filhote que matou o maltês é Nina Jacob Rosa, da Instituição Nina Rosa, que luta pela defesa animal, consumo sem crueldade e vegetarianismo. Ela admitiu que quem atacou o maltês foi um cão resgatado por sua instituição.  “O cão que atacou o Luppy é um de nossos resgatados, um cão muito medroso, que estava mais de um mês hospedado, sem nunca ter demonstrado nada além de medo e submissão. Para evitar fuga, estava no canil em uma área com tela no teto. Luppy , que já havia sido hóspede do hotel em duas outras ocasiões, estava no canil ao lado, há mais de uma semana, e nada poderia indicar ou prever essa fatalidade. Foi realmente uma fatalidade”, disse Nina.
Segundo Nina Rosa, o cão morto foi entregue a Fernanda na cama dele. “E jamais  em um saco de lixo como foi divulgado”, disse a proprietária da instituição.
Em contato com a prefeitura de Santana de Parnaíba, a Vigilância Sanitária e o Centro de Zoonose já estão cientes do ocorrido e analisam o caso para tomar medidas cabíveis.
Sobre os outros casos relatados na reportagem, o proprietário do hotel United Dogs diz que Matilda é um cão de pequeno porte e conseguiu fugir do local. No geral, limita-se a dizer que as ocorrências foram fatalidade.

  



quinta-feira, 7 de março de 2013

Nos aceitem como somos. Não nos mutilem!!!




O ano era 2008 e na época comemoramos muito a divulgação de que finalmente havia uma resolução proibindo as cirurgias mutilantes em cães e gatos no nosso país. O assunto foi até matéria na mídia, vejam: http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL357957-5598,00.html.
Neste trecho da citada resolução a definição exata do que representam essas cirurgias para os animais e que acreditamos já definem o porque da existencia dela.

CAPÍTULO IV
CIRURGIAS ESTÉTICAS MUTILANTES EM PEQUENOS ANIMAIS
Art. 7°
Ficam proibidas as cirurgias consideradas desnecessárias ou que
possam impedir a capacidade de expressão do comportamento natural da espécie,
sendo permitidas apenas as cirurgias que atendam as indicações clínicas.


E aí vem a pergunta que não quer calar: o que ocorre que continuamos a ver cães de raça sendo vendidos até mesmo em pet shops chiques em shoppings mais chiques ainda, e que possuem CNPJ e provavelmente um veterinário responsável, com orelhas e rabos cortados?

Criadores alegam que existem raças que não podem ter essas partes de seus corpos preservadas da forma como vem ao mundo,  pois além de antiestético podem causar problemas como quebra ou ferimento do rabo ou orelhas em raças que os possuem muito grandes.
E aí vem a outra pergunta: muitas raças de cães existentes hoje, chegaram aos nossos dias da forma como se apresentam neste momento através da manipulação genética destes mesmos criadores. E quando foram inventando e moldando as raças não pensaram nisso?
E outra questão que também não encontramos resposta: se existe uma resolução federal que proibe o corte de orelhas, cordas vocais, e retirada através de amputação da unha dos gatos, e desaconselha o corte da cauda porque continuamos a presenciar essa prática no nosso país?
Porque criadores/comerciantes que insistem nessas práticas não estão sendo fiscalizados e punidos? o que os conselhos regionais de medicina veterinária estão fazendo para impedir que isso continue a acontecer em seus estados?
Como sempre voltamos ao ponto crucial da questão do descumprimento das leis em nosso país.
Falta de FISCALIZAÇÃO.

Os ativistas pelos direitos dos animais, protetores ou mesmo pessoas que amam os animais independente de cor, raça, tamanho, etc....sempre comemoram os avanços em busca de uma maior dignidade e respeito para com os animais, mas e aí?
-como fica a execução dessas leis pelas quais tanto lutamos?
-será que a informação da existência dessas leis chega ao cidadão comum?
-quantos sabem que essas mutilações são proibidas?
-quantos ao adquirir um animal através de algum anúncio, loja ou criador, procurará  se informar sobre a raça, características, origem, ou como foram gerados? provavelmente bem poucos. Basta para isso vermos a quantidade de animais de raça comprados e descartados até mesmo nas ruas de nossas cidades porque simplesmente alguém se enganou e comprou o "modelo" errado não?

Ao escrevermos sobre isso aqui no blog estamos tentando ajudar a disseminar a existencia da resolução 877/2088 http://pt.calameo.com/read/00191317105f15d9dfb9d que proibe a mutilação de cães e gatos no país, porém acreditamos que essa deveria ser uma cobrança conduzida pelas ONGs e também pelos politicos que atuam na defesa dos animais para que de fato ela seja efetivamente cumprida. #ficaasugestão

E para encerrar gostaria muito que todos que amam gatos, lessem o texto publicado neste blog sobre a extrema crueldade praticada contra estes seres sensíveis e maravilhosos, que é a chamada ONICECTOMIA (ablação ou amputação de falange) também proibida pela resolução do CFMV e que é feita a pedidos de proprietários  na busca da preservação de móveis, sofás, ou para evitar que arranhem algum humano. Mas atenção, o texto escrito pela médica veterinária Jane Araújo não é fácil de ler para quem ama os bichanos e não suporta saber que alguém possa cometer uma crueldade tão grande com eles.

http://casadaconsciencia.wordpress.com/2010/10/06/onicectomia-voce-mutilaria-o-seu-gato-para-preservar-sua-mobilia/





Denuncias sobre criadores e veterinários que praticam as cirurgias mutiladoras devem ser feitas através do site
http://www.cfmv.org.br/portal/fale_conosco.php