sexta-feira, 27 de junho de 2014

ENTENDA COMO O PL 6602/13 PODE ABRANDAR A LEI DE CRIMES AMBIENTAIS.





Em uma postagem anterior aqui no nosso blog publicamos o parecer jurídico da conceituada Dra.Vanice Orlandi, em relação ao PL 6602/13 e o risco do abrandamento da lei de crimes ambientais.  http://goo.gl/dMWQkq
Porém, após a publicação de um texto nas mídias sociais, mais especificamente no facebook, escrito por uma advogada desconhecida do movimento (apesar de termos pedido referencias de sua atuação no movimento de defesa dos animais no nosso país, não obtivemos resposta) que alega não existir essa possibilidade, e um outro, na forma de uma nota de repúdio aos opositores do PL6602/13, assinada pelo próprio deputado Ricardo Izar, http://goo.gl/ZTxu81 (como essa nota foi deletada da fanpage do deputado tivemos que disponibilizá-la em pdf. ) onde alega se que, quem afirma que o referido projeto de lei  provoca o abrandamento da lei de crimes ambientais é despreparada juridicamente, achamos por bem fazer uma nova postagem sobre o mesmo tema.
Reiterando o posicionamento da Dra. Vanice Orlandi sobre a questão, publicamos um novo texto para ajudar aqueles que ainda tem alguma dúvida ou mesmo não entenderam a gravidade que envolve a aprovação do PL6602/13 no seu formato atual.
EsquadrãoPet


ENTENDA COMO O PL 6602/13  PODE ABRANDAR A LEI DE CRIMES AMBIENTAIS.

Reportando-me uma vez mais ao PL Federal nº 6602/2013, de autoria do Deputado Ricardo Izar, que pretende alterar a Lei Arouca, reitero minhas considerações já feitas no tocante ao abrandamento da Lei de Crimes Ambientais. Se aprovado, o tal projeto restringirá sim a aplicação de seu art. 32, §1º, em virtude da excludente de ilicitude criada por um dos dispositivos do texto votado.
Relembre-se que o projeto de lei foi aprovado pela Câmara dos Deputados na forma de seu substitutivo, que apenas proíbe a utilização de animais para o desenvolvimento de produtos cosméticos, de higiene pessoal e de perfumes “quando os ingredientes tenham efeitos conhecidos e sabidamente seguros ao uso humano ou se tratar de produto cosmético acabado, nos termos da regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária”.
No caso de substâncias com efeitos desconhecidos, os testes estão liberados e, repito, com um agravante desastroso: testes poderão ser realizados, pelo período de cinco anos após o reconhecimento de técnica alternativa capaz de comprovar a segurança para o uso humano das referidas substâncias.
Atualmente, responde por crime o agente que submete animal a experimento doloroso ou cruel, como são os testes de cosméticos e de higiene pessoal, existindo recurso alternativo. Se referido projeto tornar-se lei, no caso de testes de substâncias de efeitos desconhecidos, o agente não responderá, a menos que esse método tenha sido reconhecido como tal há mais de cinco anos, restrição que hoje não se encontra na nossa legislação.
É o que se depreende da própria leitura do projeto, sem precisar recorrer às técnicas de hermenêutica, ou a outras perfumarias jurídicas. Desde que alfabetizado e dotado de uma inteligência mediana, o interessado conseguirá chegar a essa conclusão.
Convém ainda registrar que não falei em revogação, mas em excludente de ilicitude, que são figuras bem diversas.
Na excludente de ilicitude, embora o fato permaneça típico, já que continuará descrito como delituoso na lei penal do art. 32, não haverá crime em razão da ilicitude que ficou excluída pela nova norma. E sendo a ilicitude um requisito do crime, fica excluído o próprio delito.
Insisto, portanto, se aprovado, o projeto virá em prejuízo da legislação já existente, em virtude da exclusão de ilicitude instituída pela norma.
E aos sonhadores, teóricos de pouca vivência na Proteção Animal, lamento informar que as leis desfavoráveis aos animais não são banidas do ordenamento jurídico, por afrontarem a norma constitucional que veda a crueldade com animais. Apesar de serem inconstitucionais, estão todas aí, em plena vigência, como a própria Lei Arouca, permissiva de vivissecção, dentre outras normas que legalizaram os abates, os rodeios, as vaquejadas, as provas de laço, a eliminação de cães e gatos errantes dentre muitas outras formas de exploração dos bichos.

Vanice Teixeira Orlandi
Advogada
Presidente da UIPA
UNIÃO INTERNACIONAL PROTETORA DOS ANIMAIS




quinta-feira, 26 de junho de 2014

Desmistificando. Os gatos não ignoram os donos.





Pode ser difícil entender os gatos, mas uma pesquisa comprova que eles prestam atenção ao dono.
Os gatos tentam esconder seus sentimentos, mas um estudo recente descobriu que eles não só prestam atenção aos donos como os diferenciam de todas as outras pessoas.
O estudo, que será publicado na edição de julho da revista Animal Cognition, é um dos poucos a analisar a dinâmica social entre gatos e humanos sob a perspectiva dos felinos. Eles podem até não obedecê-los, mas sem dúvida adoram seus cuidadores humanos.
Atsuko Saito, pesquisador da Universidade de Tóquio e um dos autores do estudo, explicou ao Discovery Notícias que os cães evoluíram e foram criados para “seguir as ordens do dono, ao contrário dos gatos. Às vezes os gatos parecem indiferentes, mas mantém um relacionamento especial com seu dono”.
“Estudos anteriores sugerem que os gatos evoluíram para se comportar como filhotes (quando estão perto dos donos), e que os humanos tratam os gatos praticamente como bebês”, acrescentou Kazutaka Shinozuka, pesquisadora da Universidade do Sul da Flórida que participou do estudo. “Para formar esse tipo de vínculo bebê/pai/mãe, era provável que o reconhecimento dos donos fosse importante para os gatos”.
Esse foi o ponto de partida do estudo, em grande parte realizado na residência dos donos para não incomodar os felinos nem afetar seu comportamento. Os pesquisadores reproduziram gravações com a voz de estranhos e dos donos dos gatos, mas eles não podiam ver quem estava falando.
Os gatos responderam às vozes humanas não com um comportamento comunicativo – como vocalizar e mexer o rabo – mas com um comportamento “direcional”. Neste caso, “direcional” significa mexer as orelhas e a cabeça na direção da fonte da voz.
Ocasionalmente, os felinos também apresentaram dilatação das pupilas, o que pode indicar emoções extremas, como excitação sexual e empolgação. Outros estudos comprovam que a dilatação natural das pupilas está diretamente ligada à atividade cerebral, revelando reações mentais a estímulos emocionais.
Todas essas reações acontenciam com mais frequência quando os gatos ouviam seus donos, sobretudo depois de terem se habituado ou se familiarizado com as vozes de estranhos. As reações dos felinos foram muito sutis, mas o comportamento pouco expansivo é uma característica evolutiva.
Por exemplo, os gatos costumam esconder que estão doentes porque, “na natureza, ninguém pode vir em seu socorro e os predadores voltariam sua atenção para indivíduos mais fracos”, explicou Saito. Mesmo que um dono cuidadoso tente salvar o gato de uma situação de perigo, a reação instintiva do felino é se mostrar impassível e evitar qualquer ameaça em um momento de vulnerabilidade.

Por Jennifer Viegas

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Estudo comprova que a esterilização precoce previne doenças e aumenta a vida do animal.



Página do facebook onde você poderá encontrar informações sobre campanhas de castração em todo o Brasil.

Castração precoce, castração pré-pubescente, castração pediátrica, todas estas expressões se referem à mesma coisa, ou seja, à castração de nossos cães e gatos antes do período normalmente recomendado e mais jovens do que se aceitaria. Há anos os veterinários decidiram que o melhor momento para se castrar uma fêmea era logo depois que ela tivesse cria, pois era evidente que a maternidade fazia com que as fêmeas amadurecessem. Como os machos não dão à luz, eles não se adequavam a este requisito e, conseqüentemente, eram ignorados neste aspecto. Muito provavelmente por não se tratar de uma “coisa de macho”. Mais tarde, descobrimos que, se as cadelas fossem castradas antes de terem cria, a incidência de tumores mamários cairia a zero e a recomendação passou a ser “castre-as um pouco antes do seu primeiro cio”. Ao que os seus donos perguntaram: “Mas quando ela fica no cio pela primeira vez?” E, a partir de então, a idade em que as cadelas deveriam ser castradas passou a ser, em média, de “aproximadamente seis meses de vida”.



Repetindo, como os machos não dão cria, os seus donos os antropoformizavam e relutavam em castrá-los. “Por Deus doutor, será que o senhor quer impedi-los de se divertir?” Este tipo de comentário ainda é comum. Geralmente eu pergunto a quem o faz se já presenciou uma cópula canina. É bastante desconfortável e não parece ser nem um pouco divertida para mim. A maioria dos cães era castrada para minimizar ou acabar de vez com a sua agressividade, pois o seu papel como reprodutores não era considerado como um problema. Afinal, se a cadela do vizinho estivesse no cio, bastaria mantê-la trancada.



Pois bem, hoje os tempos são outros e mudamos o nosso modo de proceder. Filhotes de cães e gatos abandonados estavam inundando o planeta e algo deveria ser feito. O clamor público passou a ser “castre os seus cães e gatos”. Mas, isoladamente, a castração não tem sido suficiente para acabar com a superpopulação de animais de estimação, pois os abrigos para animais continuam lotados. E apesar dos abrigos serem obrigados a deixar um depósito para cobrir os custos da castração, entre cinqüenta e sessenta por cento de seus animais adotados não eram castrados e passaram a contribuir com o problema da superpopulação.



Discretamente, nos últimos vinte e cinco a trinta anos, uns poucos abrigos mais avançados começaram a implantar programas de esterilização precoce e passaram a colher resultados positivos. Se os animais fossem castrados antes de deixarem o abrigo, eles deixavam de contribuir para o problema da superpopulação. Filhotes de cães e de gatos passaram a ser castrados com apenas seis a oito semanas de vida. O desenvolvimento de novos anestésicos e de novas técnicas cirúrgicas fez com que este procedimento passasse a ser tão ou até mais seguro do que qualquer outro que costuma ser recomendável até os seis meses de vida. Os pacientes mais jovens se recuperam mais rapidamente e têm uma incidência menor de complicações cirúrgicas e pós-cirúrgicas do que os seus pares mais velhos, pois possuem nenhuma ou muito pouca gordura corporal para sustentá-los, a incisão é menor, a duração da cirurgia é reduzida e a sua recuperação é bastante breve.



As pesquisas disponíveis sobre os efeitos físicos e comportamentais de curto e de longo prazo da castração pré-pubescente em cães e gatos demonstram a ausência de qualquer resultado adverso. Com base nestas informações, a American Humane Association (Associação Humanitária Americana) apóia esta prática como uma solução viável para a diminuição da superpopulação de animais de estimação e da tragédia decorrente da morte de muitos deles. A prática da esterilização precoce também é endossada pela American Veterinary Medical Association (Associação Veterinária Americana), pela American Animal Hospital Association (Associação de Clínicas Veterinárias Americana) e pela California Veterinary Medical Association (Associação Veterinária da Califórnia).



Pessoalmente, eu endosso este programa entusiasticamente. Tenho participado ativamente do Programa de Castração Precoce desde 1984 e o realizei em aproximadamente mil animais. Não constatamos nenhum resultado negativo. Muito pelo contrário: os seus donos geralmente consideram estes animais como os melhores que já tiveram. E não perdemos um único animal em conseqüência deste procedimento! Sete dos dezesseis filhotes de cães-lobo irlandeses de nossa última ninhada e dois dos nove da ninhada anterior a essa foram castrados antes de serem encaminhados para as suas novas casas com dez meses de vida. A primeira ninhada já tem 28 meses e segunda, 18 meses, e nenhum resultado negativo foi observado até agora.



Existe a preocupação de que este procedimento precoce possa prejudicar o crescimento dos animais, mas, na verdade, as pesquisas demonstram que os cães se tornam um pouco maiores do que seriam caso não fossem castrados. Este fato se explica pela tendência dos ossos mais compridos de crescer por um período ligeiramente mais longo. Como este crescimento adicional não é causado por um crescimento mais acelerado, mas sim por um crescimento mais prolongado, isso significa que este fato é positivo para a nossa raça de gigantes. É sabido que, quando o processo de crescimento se desacelera em um período de tempo maior, a densidade e a força dos ossos aumentam.



Há anos, criadores conscienciosos têm vendido filhotes de cães de raça sem o registro oficial e/ou com um contrato impedindo a sua procriação ou exigindo a sua castração para evitar filhotes indesejados. Mas estes métodos nem sempre foram efetivos. Cães que jamais deveriam ter nascido acabaram nascendo. Já a castração pediátrica é 100% segura!



Oferecemos este procedimento sem nenhum custo adicional a todos os nossos compradores de filhotes que não estão interessados em exibi-los. Até o presente momento, em nossas duas últimas ninhadas, 100% dos compradores aos quais oferecemos este procedimento o aceitaram com entusiasmo. Fiz com que eles economizassem dinheiro e não tivessem que passar pelo trauma emocional de ter o seu animal de estimação ser submetido a um procedimento cirúrgico DEPOIS de terem se apegado a ele. Recomendamos fortemente que os criadores levem em conta esta opção e a discutam com o seu próprio veterinário.



Programa de Esterilização Precoce
(ESP-Early Sterilization Program)
por Dr. Dick Rosebrock


Artigo original pode ser lido em http://www.danesonline.com/earlyspayneuter.htm
autor Dr. Dick Rosebrock
Tradução: Cláudio de Godoy
Nota:
Matéria retirada do site da Ong Focinhos Gelados - Data de Publicação: 16/12/2008



sexta-feira, 20 de junho de 2014

O poder do marketing na sua alimentação - vídeo legendado.






Porque é tão fácil comprar um pedaço de carne no supermercado sem que sejamos corroídos pelo remorso? Simples....porque nunca vemos a verdade por trás do produto maquiado, bem embalado, muito longe de qualquer semelhança ao que antes era um ser vivo e dotado de sentimentos. Junta se a essa receita  um marketing poderoso, onde se procura utilizar sempre lindas imagens para poder encantar quem vai adquiri-lo e pronto.... as vendas disparam.
Sejam galinhas, suínos, bovinos ou pescados, a imagem que a indústria nos transmite é sempre aquela de que os animais são felizes, vivem em um lugar lindo e falar em abate então, nem pensar. E os consumidores destes produtos sempre são muito saudáveis, fortes, alegres, com uma ótima aparência, já repararam nisso?  A realidade dos animais de produção, os que são criados para corte ou mesmo para nos prover o leite e os ovos,  poucas ou raras vezes chegará até o consumidor. Imagine se alguém vai querer ficar triste quando estiver fazendo compras não é mesmo? 
No vídeo abaixo a Kate Cooper - Consultora de marketing para indústria alimentícia fala das estratégias de marketing utilizadas pela indústria de alimentos. O vídeo não é muito longo e está legendado. Assistam, reflitam, procurem  mudar hábitos que culturalmente lhe incutiram, abra sua vida para outras opções que não sejam as proteínas animais. Tente, invente, descubra novos sabores e cores. Um prato colorido e sem a cor e o sabor do sangue lhe fará uma pessoa muito mais feliz e em paz com sua consciência.
Os animais agradecem!!!


                                       
"Com o desenvolver da civilização, o homem começa a se ver como exterior ao circuíto da predação. "É como se estivéssemos no topo da cadeia alimentar. Um predador universal." Caetano Sordi - antropólogo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.




quarta-feira, 18 de junho de 2014

Lindo vídeo!!! A esperança em forma de cachorro.

 



Em um mundo onde muitos animais que habitam as nossas ruas são invisíveis aos olhos da grande maioria das pessoas, o vídeo aí embaixo nos faz pensar quantas lindas criaturas deixaram de alegrar nossas vidas, nossas casas, nossos corações. Bastaria apenas que tívessemos prestado atenção naquele olhar, naquele fucinho pidão, naquele coraçãozinho batendo dentro daquele corpinho muitas vezes maltratado, daquele rabinho enrolando se em nossas pernas, para que descobríssemos um grande amor para fazer parte de  nossas vidas e por consequência de nossa historia. 
Podem estar sujinhos, feios, muitas vezes doentinhos ou até machucados, mas nada que um pouco de  amor, uma boa alimentação, um bom banho, um remedinho, um bom veterinário, um lugar seguro para se abrigar não resolva. Porque pra valer mesmo, todos merecem ser amados e protegidos, independente do tamanho, da idade e da raça. Para eles nós somos a esperança de um amor que todos merecem ter. Por isso da próxima vez que avistar um bichinho na rua pense em adotá-lo ou se não for possível veja como ajudá-lo a conseguir um lar de amor. Qualquer humano pode se transformar em um anjo na vida de um animal...basta querer!!!



terça-feira, 17 de junho de 2014

#Vergonha - Praça na Lapa/SP tomada novamente por comerciantes ilegais de filhotes.



Praça Agostinho Betarello tomada por comerciantes ilegais em 08/06/214
Há anos todos sabem da luta da nossa luta e do autor da lei 14483/07, o vereador Roberto Trípoli, para acabar com o comércio ilegal de filhotes na Praça Agostinho Betarello/Lapa em frente a Cobasi Jaguaré, e também na região da Jacú Pessego/Itaquera. Essa praça já esteve práticamente livre deste comércio cruel durante um bom tempo, vejam uma postagem aqui mesmo no blog http://goo.gl/M9aqal Temos um longo histórico nesta luta na cidade de SP, e sabemos bem que estes criadores que insistem em se apoderar de espaço público para comercializarem animais que nem sempre sobrevivem a primeira semana de vida após serem vendidos, não desistirão facilmente se não houver ação que os impeça de prosseguir.  A grande maioria destes filhotes, está doente ou virá a óbito, pois  é  fruto da criação de fundo de quintal, onde não há a menor preocupação com a saúde das matrizes que vivem em estado de maus tratos e muitas vezes doentes e subnutridos,  mas são usadas para procriar e gerar renda apesar de tudo.
Basta dar uma olhada nas fotos da colagem  para que todos percebam que estes animais já se contaminaram por doenças oportunistas, já que muitos nem vacinados ainda foram.  Ao terem contato uns com os outros, ao serem colocados no chão de terra da praça e estarem sendo manuseados por todos que tem acesso a eles já estão doentinhos e quem os compra com certeza poderá vir a ter sérias surpresas.
Isso está acontecendo em um bairro de classe alta, em plena cidade de SP devido a falta de atitude das autoridade responsáveis pelo cumprimento da lei. 
Muito já se evolui no sentido de proibir o comércio ilegal de filhotes nesta praça especificamente, porém sabemos que a única forma de se fazer com que os comerciantes ilegais deixem de ir contra a lei 14483/07 é apreendendo os filhotes para que tenham prejuízos.
Vejam no material abaixo como agir para denunciar o comércio ilegal de filhotes na cidade de SP. 
http://goo.gl/OO0kj6

Sala de quarentena (isolamento) CCZ/SP
É urgente que se organize uma força tarefa dos órgãos responsáveis pelo cumprimento da lei, subprefeitura da Lapa/Centro de Zoonoses-SP  para execução de uma  mega operação de apreensão de filhotes, como já foi feito anteriormente, nestes pontos de venda ilegal de filhotes. O CCZ/SP possui estrutura para que estes animais fiquem colocados em quarentena (sala de isolamento) vejam foto e a alegação de que não há espaço físico para isso não confere. O que está faltando é vontade de agir isso sim!!!
A atual gestaõ do CCZ/SP está fazendo com que avanços importantes que havíamos conquistado a duras penas simplesmente desapareçam sem a menor preocupação com nossa luta e com os animais. 
Embora caiba as subprefeituras fiscalizar e impedir que os comerciantes ilegais se estabeleçam em locais públicos, a apreensão de filhotes compete ao CCZ/SP e tem que acontecer quando se esgotam as possibilidades de impedir que prossigam com o descumprimento da lei 14483/07.


Nota:As fotos da colagem foram printadas do vídeo publicado pela protetora Camila Barreto, cujo amigo após ter feito a filmagem foi perseguido pelos comerciantes ilegais até dentro da loja Cobasi-Jaguaré e teve que reagir com violencia, porque senão teria sido agredido. Isso acontece porque as autoridades estão sendo omissas e não querem cumprir seu dever.




domingo, 8 de junho de 2014

A aprovação do PL 6602/13 e a ilusão do fim dos testes em animais no Brasil.





Vanice T. Orlandi
Presidente da UIPA/SP

TESTES EM ANIMAIS: DEPUTADOS FEDERAIS APROVAM PROJETO QUE PODE ABRANDAR A APLICAÇÃO DA LEI DE CRIME DE MAUS-TRATOS

Há oito meses, tramitava em Brasília o projeto de lei nº 6602/2013, que propunha mudanças na redação de alguns artigos da Lei Federal nº 11.794/2008 (Lei Arouca), com o objetivo de vedar a utilização de animais em pesquisas e em testes para o desenvolvimento de produtos cosméticos.

Entretanto, o projeto foi aprovado pela Câmara dos Deputados na forma de seu substitutivo, que apenas proíbe a utilização de animais para o desenvolvimento de produtos cosméticos, de higiene pessoal e de perfumes “quando os ingredientes tenham efeitos conhecidos e sabidamente seguros ao uso humano ou se tratar de produto cosmético acabado, nos termos da regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária”.

No caso de substâncias com efeitos desconhecidos, os testes estão liberados, e com um agravante: testes podem ser realizados, pelo período de cinco anos após o reconhecimento de técnica alternativa capaz de comprovar a segurança para o uso humano das referidas substâncias.

Essa permissão representa um desastre para a aplicação da lei de crimes ambientais, no tocante à utilização de animais em testes. Isso porque o artigo 32 da Lei Federal nº 9.605/98, em seu §1º, considera crime de maus-tratos submeter animal vivo a experiência dolorosa ou cruel, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos. É forçoso reconhecer, portanto, que o projeto aprovado pela Câmara dos Deputados abrandou a incidência da lei, excluindo a ilicitude de quem pratica o crime ali descrito, durante o período de cinco anos após o reconhecimento de um recurso alternativo.

Criou-se uma excludente de ilicitude, que atenuou a abrangência da lei ambiental. Atualmente, responde por crime o agente que submete animal a experimento doloroso ou cruel, como são os testes de cosméticos e de higiene pessoal, havendo recurso alternativo. Se referido projeto tornar-se lei, o agente não responderá, a menos que o método alternativo tenha sido reconhecido como tal há mais de cinco anos.

Outras vedações contidas no projeto já constam da Lei Federal nº 11.794/2008, que está em vigor, como a proibição de bloqueadores neuromusculares ou de relaxantes musculares em substituição a substâncias sedativas, analgésicas ou anestésicas e a reutilização do mesmo animal depois de alcançado o objetivo principal do projeto de pesquisa. Outro dispositivo que já se encontra na lei vigente refere-se ao emprego de procedimentos traumáticos, em programa de ensino, enunciando que vários procedimentos poderão ser realizados num mesmo animal, desde que sejam executados durante a vigência de um único anestésico, e que o animal seja sacrificado antes de recobrar a consciência.

Bom seria que o projeto tivesse sido votado pela Câmara dos Deputados com sua redação original. Resta saber se haverá meios de retomar no Senado seus propósitos iniciais, bem valorosos em sua origem.

O projeto na íntegra e seu substitutivo estão em:




No dia 05/06/2014 o Projeto GAP também se manifesta.

Dr. Pedro A. Ynterian
Presidente, Projeto GAP Internacional

Desvirtuado Projeto de Lei de testes em animais.

Um projeto  de Lei que tramitava na Câmara dos Deputados, de autoria do Deputado Ricardo Izar, foi aprovado ontem com uma emenda que desvirtua em grande parte a intenção do projeto original. A emenda ao projeto permite o uso de testes em animais de cosméticos, perfumes e produtos de higiene pessoal quando são testados ingredientes desconhecidos ou novos nas fórmulas.
Na realidade é aí que é feita a maior parte dos testes em animais, já que, para introduzir qualquer componente químico em uma formulação de um produto final, deve-se provar às autoridades sanitárias que o novo ingrediente não é nocivo para o usuário humano, que é substituído pelo animal no teste.
Também uma emenda que evitaria a entrada no país de produtos similares produzidos no exterior e que são testados em animais foi  rejeitada.
Isto permite que países onde ainda não existe uma legislação rigorosa para uso de animais em testes de laboratórios se beneficiem, e animais em outras latitudes sejam torturados e sacrificados para produtos consumidos no Brasil.
É importante que esse projeto que vai para o Senado Federal seja rediscutido. Seu espírito original deve ser restabelecido e deve ser incluída a proibição de entrada no país de qualquer produto testado em animais, assim como eliminar as exceções de testes em ingredientes novos, que  desvirtua totalmente o projeto original do Deputado Izar.



Nota:
A ingenuidade e a imaturidade do movimento de proteção animal no Brasil, há tempos vem sendo usada por determinados políticos e por marqueteiros das mais variadas espécies. E nesta semana a notícia da aprovação do PL 6602/13, de autoria do Deputado Federal Ricardo Izar, fez com que houvesse uma comemoração ruidosa e equívocada de algo muito longe de representar um avanço para os animais, e que com certeza está longe de ser motivo de comemoração como temos avaliado. E lendo o texto da Dra. Vanice Orlandi  percebemos que o mais grave é saber que a aprovação deste PL, além de não impedir a continuidade dos testes, ainda se mostra nocivo ao pouco de proteção que existia para resguardá-los. Este substitutivo que foi aprovado na calada da noite, não permitiu ao movimento o conhecimento e a possível discussão de sua íntegra, colocando os animais em uma situação ainda pior do que já se encontravam. Constata-se que algo muito grave aconteceu, pois apesar do PL original ter sido elaborado por lideranças do movimento, o texto aprovado acabou sendo outro, totalmente modificado, restam nos então as seguintes perguntas: 
-a que interesses se presta esse PL que não passa agora de um arremedo do que inicialmente foi  proposto? 
-o lobby dos laboratórios, da indústria  farmacêutica e de cosméticos foi mais eficaz do que as  lideranças da  causa? 
-o movimento se tornou conivente e subserviente a essas indústrias? 
 -quais lideranças assumirão a tarefa de levar adiante essa luta e impedir que o PL siga para aprovação no senado e provável sanção da presidente Dilma?
E agora José???



terça-feira, 3 de junho de 2014

Quem ama, castra. Depoimentos de veterinários - parte 1




Há muitos anos todos nós sabemos e defendemos,  que uma adoção só é de fato um ato de amor em toda a sua plenitude se o animal for doado castrado. Todos os que de fato amam, protegem e defendem cães e gatos, sabem que não existe a menor segurança de que um animal doado não será abandonado na próxima esquina, mesmo porque não existe nenhuma lei que faça com que a maldade e a irresponsabilidade dos humanos os impeça de abandonar um bicho.
A única forma de termos certeza que um animal não continuará a perpetuação do ciclo da procriação indiscriminada, do abandono e das crueldades,  é doando ele castrado.
Por este motivo gostaríamos que todos assistissem e divulgassem estes vídeos com depoimentos de vários veterinários competentes sobre a importância da castração.
EsquadrãoPet


1 - Depoimento do Dr. Néstor Calderón, Médico Veterinário, especialista em Etologia, Bioética
e Bem-Estar Animal: "Castração de cães e gatos jovens, fator importante para o controle populacional"

 

2 - Dra. Rita de Cássia Maria Garcia, médica veterinária, uma das pioneiras no Brasil na prática da castração precoce de cães e gatos, fala das vantagens da prática, benefícios para a saúde e afirma que doar animais sem castrar é um retrocesso, um absurdo.


Nota:
Agradecimentos a amiga Regina Macedo - jornalista e assessora parlamentar pelo carinho com que buscou os veterinários que nos presentearam com depoimentos tão preciosos.