quinta-feira, 30 de abril de 2015

Alimentação enteral através de sonda esofágica. Entenda como isso pode salvar a vida de um animal.



Foto/vídeo Clinica Gattos

Recentemente uma protetora foi muito criticada em sua página pessoal porque disse que estava levando seu gato querido para colocar uma sonda esofágica, pois ele havia parado de se alimentar por estar doente e este era um recurso necessário para tentar salvá-lo.
Muitos que a criticaram foram até agressivos com a dona do gato em questão, afirmando se tratar de uma tremenda crueldade, motivo pelo qual resolvemos fazer essa postagem.
Afinal se o recurso existe e pode salvar a vida de um bichinho temos que fazer o possível para tentar esclarecer isto.
Escolhemos falar sobre este procedimento em gatos mas tudo o que vamos postar aqui também servirá para ajudar os que são pais de cachorro.

O que vem a ser alimentação enteral ou como se ouve falar menos tecnicamente "forçada"?

Um animal que por algum motivo parou de comer e está entrando em anorexia ou já está ictérico (mucosas e pele amareladas) precisa ser alimentado de alguma forma o quanto antes, principalmente se for um gato que é muito mais sensível a falta de nutrientes em seu organismo.
Por serem primordialmente carnívoros e dependentes de proteína,  os gatos são mais suscetíveis a adoecer caso fiquem  apenas um dia sem comer. Necessário observar com muito cuidado para se descobrir se é algo grave!
Um dos motivos da falta de vontade de se alimentar espontaneamente em gatos é a ocorrência da Lipidose Hepática e quanto antes for diagnosticada melhor.
Outras doenças também podem afetar o apetite dos felinos, por este motivo levá-los ao veterinário sempre que se observar a falta de apetite é aconselhável.

Após alguns dias de alimentação forçada é necessário se observar se ocorre o interesse do animal submetido ao procedimento em se alimentar normalmente, diminuindo se assim gradativamente a utilização da sonda e fazendo sua retirada.
Se um animal estiver inconsciente ou vomitando sem parar o procedimento não é recomendado, e o veterinário deverá indicar a alimentação intravenosa que é mais complicada e acarreta mais custos também.
Os tipos de alimentos a serem introduzidos, a quantidade e a consistência  deverão ser estabelecidas pelo médico veterinário.
As complicações decorrentes da utilização da sonda esofágica segundo os veterinários são poucas, e se o animal estiver estabilizado, há que se atentar apenas para alguma infecção localizada no pequeno corte feito para a introdução da mesma.

  Os tipos de sonda mais comuns são

Sonda naso-gástrica ou naso-esofágica -Este tipo de tubo é o mais simples de colocar geralmente com sedação e anestésico local, mas tem uma limitação de volume e da consistência da comida, pois como o diâmetro da sonda é pequeno, ela deve ser bem liquida. Não tem indicação para longo prazo de uso, podendo ficar por 5 a 7 dias.

- Sonda esofágica -Este tipo de tubo é maior do que um tubo naso-gástrico e entra no esôfago através de uma pequena incisão no pescoço. O gato deve ser anestesiados para colocar este tipo de sonda. Existem várias vantagens do tubo esofágico em comparação com um tubo naso-gástrico. O diâmetro maior do tubo de alimentação permite que o volume seja maior e a consistência do alimento seja mais firme. Essas sondas podem ser mantidas por períodos maiores, até que o animal volte a sentir vontade de comer.

Sonda gástrica- Sonda colocada diretamente no estômago através de procedimento cirúrgico. Apesar da facilidade de colocar alimento nesse tipo de sonda, o risco de acidentes e infecções é maior e por isso tem sido pouco usado

Fonte: Blog PetCare

Abaixo vídeos com procedimentos de limpeza, fixação da sonda e como introduzir o alimento via sonda esofágica feitos pelos veterinários da Clinica Veterinária  Gattos de Madrid.




  
TÉCNICA CIRÚRGICA DE ESOFAGOTOMIA E ESOFAGOSTOMIA EM PEQUENOS ANIMAIS 
REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE MEDICINA VETERINÁRIA  – ISSN: 1679-7353

http://pt.calameo.com/read/0019131711bd94aec5ad6 





 










sexta-feira, 24 de abril de 2015

E se fosse você na jaula? Ensaio fotográfico mostra humanos confinados.



O fotógrafo Patric Letarnec  publicou recentemente um ensaio fotográfico instigante para nos fazer pensar e com certeza as imagens surtirão o efeito desejado se bem observadas e se deixarmos nosso coração se manifestar. 
Sem dúvida nenhuma a solidão de uma jaula, que por muitas vezes leva os animais confinados a desenvolver certas manias e neuroses é quase palpável quando observamos as fotografias. 

Aqui no Brasil para quem não se lembra no Dia dos Pais no ano 2000, Dagomir Marquezi ficou um dia inteiro exposto em uma jaula http://goo.gl/BxMFBV e relatou a experiência estressante gerada por essa ação.

Ao analisar as fotos abaixo e pensem bem se zoológicos são lugares que contribuem para a educação ambiental como defendem alguns.









Fotos de autoria de Patrice Letarnec







quarta-feira, 22 de abril de 2015

Devido ao aumento da demanda de animais para testes CNPQ cria a REBIOTÉRIO.



Essa chamada para a criação desta rede de biotérios - Rebiotérios - é mais uma prova de que é necessário se tomar muito cuidado com certas comemorações na nossa causa. 
Não devemos nos esquecer jamais que políticos adoram nos enganar com seus marketings embaladinhos para causar muitos aplausos e elogios!!!
No ano passado foi amplamente divulgado e comemorado por parte da proteção animal,  a aprovação no congresso de uma  lei que proibiria os testes em animais em todo o território nacional, porém com o tempo descobriu se que tudo não passava de uma grande falácia. 
O trabalho para desmontar este tipo de divulgação falaciosa nem sempre é fácil, porque nem todos se dão ao trabalho de ler nas entrelinhas ou entende de legislação.
A verdade é que demanda por animais para serem usados em testes está maior do que a produção  no Brasil, ou do contrário essa notícia aí embaixo não existiria.
EsquadrãoPet



CNPQ anuncia a criação da Rede Nacional de Biotérios de Produção de Animais para Fins Científicos, Didáticos e Tecnológicos (Rebiotério). Objetivo será estimular a produção e a qualidade de biotérios de ratos, camundongos e coelhos para atender de forma adequada e organizada à demanda nacional.

Foto divulgação Alesco
Suporte para biotérios 

ED. 230 | ABRIL 2015

© LÉO RAMOS
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) anunciou a criação de uma rede nacional de biotérios – viveiros onde são criados e conservados animais empregados em experiências de laboratório. O objetivo da Rede Nacional de Biotérios de Produção de Animais para Fins Científicos, Didáticos e Tecnológicos (Rebiotério) será estimular a produção e a qualidade de biotérios de ratos, camundongos e coelhos para atender de forma adequada e organizada à demanda nacional. “O entendimento é de que o uso de animais ainda é imprescindível nos testes in vivo e que hoje existe um desequilíbrio entre a oferta e a procura no país, em razão do aumento considerável da produção científica nacional”, informou o CNPq em comunicado. A instituição, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), irá mapear, monitorar e dar suporte à produção de animais, além de cadastrar todos os biotérios no país. De acordo com Marcelo Morales, diretor da área de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde do CNPQ e coordenador da Rebiotério, atualmente a produção de animais para fins de pesquisa é feita em apenas alguns biotérios, que trabalham para atender as próprias necessidades e não dão conta de auxiliar outras instituições. Segundo ele, há pesquisadores que têm de esperar de dois a cinco meses para receber animais de qualidade e que possam ser utilizados em experimentos científicos.

Fonte:
Fapesp


Nota:
Uma campanha foi criada para que o PL 6602/13 de autoria do deputado Ricardo Izar não seja aprovado no senado e o blog fez parte deste movimento.
Para os que ainda não se interaram do assunto segue o link do site:
http://www.alterapl6602.veddas.org.br/ 



 

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Sacrifício de animais não é compatível com a Constituição de 1988 - Dr. Rafael Teodoro


Charge publicada na página Animais na Luta/facebook

Sacrifício de animais não é compatível com a Constituição de 1988.

Breves observações sobre o PL 21/2015 do Estado do Rio Grande do Sul

Publicado por Rafael Teodoro

Esta semana uma leitora do blogue do GERT (www.gertconcursos.blogspot.com.br) em Porto Alegre (RS) escreveu-me a propósito da discussão do PL 21/2015 na CCJ da Assembleia Legislativa daquele Estado. O projeto de lei, de autoria da deputada Regina Becker Fortunati (PDT), segundo me informou a leitora gaúcha, altera o Código Estadual de Proteção aos Animais e revoga uma lei estadual de 2004 que permite o abate de bichos em cerimônias religiosas. A leitora, então, conhecedora dos meus estudos como constitucionalista no campo dos Direitos Fundamentais e, particularmente, no campo do Controle de Constitucionalidade, questionou-me acerca do meu posicionamento sobre esse assunto. Desse modo, instigado pela oportunidade do debate, decidi tecer algumas breves observações sobre o assunto.
Na ordem constitucional brasileira, não se pode admitir o desprestígio desarrazoado ao valor vida, seja a vida humana ou a dos demais outros animais. Sob a égide da CF/88, deve-se ponderar os valores liberdade de culto versus direito à vida. Nesse confronto, entendo que o valor "vida dos animais" deve preponderar.
Valendo-me duma exegese constitucionalizada do Direito Ambiental, entendo que o art. 225 da CF/88 ("Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preserva- lo para as presentes e futuras gerações") não comete à vida animal um valor menor em relação à vida humana. Assim, analisada a liberdade de culto, não se poderia admitir que as práticas religiosas pudessem, a pretexto de manutenção da cultura de um povo, adotar ações que colidam com os valores substanciais do Estado brasileiro - entre os quais está a proteção do meio ambiente e, consequentemente, da vida dos animais. A própria CF/88, escudada no respeito a todas as formas de vida, tratou de proibir as práticas que coloquem em risco a função ecológica da fauna ou da flora, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais à crueldade (art. 225, § 1º, VII).
É nesse sentido que orienta a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Com efeito, em numerosos precedentes relacionados a situações específicas em que fica configurado o embate entre as manifestações culturais e o meio ambiente, o STF tem entendido que o conflito de normas constitucionais resolve-se em favor da preservação do meio ambiente quando as práticas culturais ou esportivas condenam os animais a situações degradantes. Foi o raciocínio utilizado, por exemplo, no julgamento da ADI 2514, na qual o STF, em 2005, considerou inconstitucional - por ofender o art. 225, § 1º, VII, da CF/88 - a Lei Estadual 11.344/00, oriunda do Estado de Santa Catarina, que tinha previsto normas para a criação, exposição e realização de competições entre aves combatentes da espécie "Galus-Galus", a chamada "briga de galo". Ficou vencida, dessa maneira, a tese que defendia a constitucionalidade da lei estadual com base numa suposta "cultura arraigada" da população catarinense, simpática às brigas de galo. Em outro precedente importante, assentado no julgamento do RE 153531, quando se discutiu a polêmica "farra do boi" realizada no mesmo Estado de Santa Catarina, o STF fez prevalecer novamente a preservação da fauna. Consoante decidiu a Corte nesse julgado, os atos que submetem os animais à crueldade não podem ser considerados "inocentes manifestações culturais de caráter meramente folclórico". Acrescente-se ainda que a jurisprudência do STF tem entendido que a proteção jurídica dispensada à fauna abrange tanto os animais silvestres quanto os animais domésticos ou domesticados, visto que a cláusula constitucional que veda a submissão de animais à crueldade é genérica (STF, ADI 1856/RJ, Pleno, Rel. Min. Celso de Mello, j. 26/05/2011).
O exame dessas decisões deixa claro que o Supremo Tribunal Federal tem, acertadamente, interpretado as normas do Direito Constitucional Ambiental com vistas a assegurar a máxima efetividade do direito fundamental à preservação da integridade do meio ambiente. Tal preservação alcança uma dimensão ampla, a abranger o meio ambiente nos seus múltiplos aspectos: natural, cultural, artificial e até mesmo o laboral. É assim que a Suprema Corte brasileira tem rechaçado com veemência quaisquer leis estaduais que tenham por objetivo viabilizar práticas de notória crueldade contra animais - o que constitui um potente desafio ao direito à vida e ao meio ambiente, ambos inscritos na Constituição.
Ora, o raciocínio esposado pelo STF nas ações diretas de inconstitucionalidades, que derrubaram todas as leis que regulamentavam práticas odiosas como "brigas de galo" em nosso País, norteou-se pela conclusão de que essas "competições" de animalias são incompatíveis com a Constituição de 1988, na medida em que os animais são vítimas de maus tratos e toda sorte de tormentos promovidos pelos seus organizadores. Logo, tais práticas infringem, a um só tempo, normas do ordenamento constitucional e da legislação ambiental, no que fica suficientemente caracterizado o comportamento delinquencial altamente reprovável e, consequentemente, impossível de ser legitimado em textos legais.
Forte nesses argumentos, entendo que o mesmo raciocínio que conduz ao juízo de nulidade das leis que prevejam competições baseadas na crueldade contra os animais deve prevalecer em sede de práticas de cultos religiosos. Não se pode admitir que, a pretexto de exercício da liberdade de culto, a vida de um animal possa vir a ser legitimamente suprimida. Tais práticas, ao submeterem espécies da fauna ao sacrifício, extrapolam a liberdade de culto, que não é absoluta, e em nada se harmonizam com o projeto civilizatório pretendido pela Constituição de 1988.
Portanto, a virtual edição lei do Estado do Rio Grande do Sul, ao vedar o sacrifício de animais em cultos religiosos, não apenas é perfeitamente constitucional como ainda contribui decisivamente para a preservação do meio ambiente e do direito à vida como um todo.


Fonte: Jus Brasil


quarta-feira, 15 de abril de 2015

Esporotricose - informações sobre a doença que atinge humanos e animais.




Existem ótimos materiais sobre a Esporotricose e por este motivo vamos apenas replicar alguns que julgamos mais informativos aqui no blog como forma de ajudar na divulgação de informações.
A Fiocruz  disponibiliza em seu site informações  bem detalhadas sobre a doença que atinge em sua grande maioria os gatos domésticos, porém as indicações de encaminhamentos são voltados para a cidade do RJ onde a doença é muito comum até mesmo pelo fato de existirem muitas colônias de gatos o que possibilita a disseminação da doença.

A Ong Felinos Urbanos que atua também no RJ há anos luta para divulgar informações e dicas sobre a doença e com seus relatos e experiência em campo, pois atua diretamente com os animais, pode ajudar aos protetores e mesmo os proprietários de animais infectados.
Mas o importante é sempre deixar claro que nenhum animal deve ser abandonado por apresentar essa doença. Ao fazer isso além de incorrer em crime previsto em lei a pessoa estará ajudando a contaminar outros animais nas ruas.
Esporotricose tem tratamento, tanto em humanos como em animais.

Abaixo ótimo slideshow sobre Esporotricose com informações um pouco mais técnicas. 
http://slideplayer.com.br/slide/355291/

Nota:
A principal forma de contágio entre os bichos é a contaminação gerada através de brigas por território, então a palavra de ordem é: evite que seu animal vá as ruas, castre-o e seja um dono responsável sempre.
E se caso algum veterinário consultado lhe sugerir a eutanásia de seu animal contaminado pelo fungo, procure outro profissional imediatamente porque este com certeza não está preparado para lhe atender.



sexta-feira, 10 de abril de 2015

Ong publica dossiê e expõem situação do Aquário de São Paulo que pretende abrigar até ursos polares.


Apesar de ser algo que soa quase que como um pesadelo para os defensores dos animais, a notícia é de que na semana que vem, mais precisamente no dia 14/04/2015 as 18hs, estes animais aí em cima serão apresentados a São Paulo em um coquetel (informações no dossiê publicado abaixo) e passarão a ser expostos no Aquário de São Paulo  .
Algo contra o qual lutamos com todas nossas forças vai ocorrer bem debaixo de nossos narizes.
Animais exóticos e que precisam de uma mega infraestrutura sendo expostos em um local cuja instalações não estão nem mesmo adequadas para recebe-los e dar lhes um mínimo de conforto, dignidade e bem estar.
A prova do que estamos falando está no dossiê feito pela Ong Aliança Internacional do Animal em fotos e relatos comprovando a precariedade das instalações mantidas pelo empresário Anael Fael, o mesmo que pretende construir um zoológico em Cotia/SP.
As péssimas  instalações do Aquário de São Paulo que são vistas no dossiê, fazem parte de mais um local que as autoridades da cidade de São Paulo deveriam fiscalizar para poderem avaliar as condições em que os animais expostos lá estão "vivendo", já que os mesmos não tem outra opção já que o confinamento não é algo que escolheram e sim que lhes impuseram. 

Aqui o dossiê sobre o Aquário de São Paulo http://goo.gl/IuviCV

E então parlamentares representantes de nossa causa, Ibama, Secretaria de Meio Ambiente, Ongs de proteção animal e ativistas, vamos deixar estes animais serem expostos em um local cujas instalações não estão apropriadas nem mesmo para os animais que já existem por lá?

Nota:
Confinar um animal já por si só é algo terrível e mais terrível ainda é submete-los a precariedade e a solidão sem levar em conta condições mínimas de higiene e espaço. Aqueles que frequentam estes lugares acreditando que os animais estão felizes e confortáveis cometem um dos maiores equívocos ao pagar um ingresso para vê-los. 
Uma jaula, um aquário, um tanque é como um cela para um humano. Nada mais do que isso!!!


quinta-feira, 9 de abril de 2015

Carter e Toby - A linda e divertida amizade entre um garotinho e um dog adotado.


Toby, um lindo viralata amarelo daqueles bem "raros", entrou na vida do casal Devin e Jane Croush no início de 2011 através da adoção,  e em outubro de 2012 eis que eles tiveram um bebê chamado Carter.
O casal acredita que a relação dos dois amigos inseparáveis deve ter começado com Carter ainda na barriga da mãe.


A amizade entre os dois é linda de se ver e já rendeu milhares de seguidores nas mídias sociais depois que o casal resolveu mostrar o cotidiano do garotinho e do dog que posa para as fotos todo faceiro.


As atividades são as mais variadas desde dividir um pedaço de melancia até o banho de banheira (vejam o vídeo no final do texto).


Para quem quiser saber mais sobre a vida destes dois amigos é só entrar no site da duplinha ou então acessar a página do facebook
Abaixo uma série de fotos de enlouquecer!!!






Agora a hora do banho em uma água deliciosa!!!


Todas as fotos Carter and Toby

Nota:
 #Adote #Ame #Proteja

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Justiça quer devolver animais para o Le Cirque. Assinem a petição para impedir este absurdo!!!


Fotos divulgação/durante apreensão dos animais do Le Cirque - 2008
Em 2008 após muita confusão uma operação chamada Arca de Noé foi organizada para a retirada de 26 animais do Le Cirque.
O que gerou esta operação foram denúncias feitas pelas entidades na época, o Ibama constatou através de laudos que os animais estariam sofrendo maus tratos e conseguiu na justiça a apreensão dos mesmos.

Entre as diversas Ongs envolvidas nesta ação uma das que se destacou na época foi a ProAnima de Brasília, que agora propõem novamente que façamos uma grande mobilização para impedir que os animais sejam devolvidos para o circo.

Hoje alguns deles vivem no zoológico de Brasília, estão adaptados e vivem uma vida muito diferente da que levavam na época em que eram explorados pelo circo.  Apesar de que nosso sonho sempre será a destinação destes animais para santuários, infelizmente ainda não é essa nossa realidade.
Porém o TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios) decidiu no último dia 05/04/2015 que os animais, inclusive os que estão fora de Brasília sejam devolvidos aos donos do Le Cirque, alegando que não as provas de maus tratos não foram suficientes.

Os proprietários do Le Cirque alegam que  querem os bichos de volta para encaminhá-los a um santuário no sul do país.
Mas não se esqueçam que elefantes, rinocerontes ainda são usados em circos, em estados onde não existe lei que impeça espetáculos com animais e mesmo em países vizinhos ao nosso.
Entender o lado dos donos destes animais explorados não é difícil, o que é duro de engolir é saber que a justiça é que está propiciando a devolução deles a uma vida de sofrimento e crueldade.

O zoológico de Brasília lamentou a decisão da justiça de devolver os animais ao Le Cirque.
Precisamos de toda a força de nossa causa para evitar que isso aconteça. Uma das formas de ativismo no momento é assinando a petição abaixo:

Assinem e ajudem a divulgar a petição que foi feita para tentar impedir essa devolução. 

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Farra do Boi - Veja como proceder para denunciar este crime.



A Farra do Boi é um elemento da “cultura popular” do estado brasileiro de Santa Catarina que teria sido trazido ao Brasil por açorianos há 200 anos. 
Acontece no litoral de Santa Catarina, onde é predominante a população com essa ascendência.
O significado de tal ritual é ainda desconhecido, sendo atribuído a ele por alguns uma conotação simbólica religiosa referente à Paixão de Cristo, onde o boi faria o papel de Judas.Antes do evento, o boi é confinado, sem alimento disponível, por vários dias. Para aumentar o desespero do animal, comida e água são colocados num local onde ele possa ver, mas não possa alcançar.
A Farra começa quando o boi é solto e perseguido pelos "farristas“ (homens, mulheres e crianças), que carregam pedaços de pau, facas, lanças de bambu, cordas, chicotes e pedras. Eles perseguem o boi, que, no desespero de fugir, corre em direção ao mar, onde acaba se afogando; ou em direção às vilas.

A Farra do Boi ocorre com mais frequência na época da Quaresma, culminando na Sexta Feira Santa.

A Morte:
Fontes da WSPA-Brazil afirmam ter visto bois sendo torturado de diversas maneiras:
- Animais banhados em gasolina e depois incendiados,
- Pimenta jogada em seus olhos que, geralmente, são arrancados.
- Participantes quebram os cornos e patas do animal e cortam seus rabos.
- Os bois podem ser esfaqueados e espancados, mas há um certo "cuidado“ para que o animal permaneça vivo até o final da "brincadeira".

Essa tortura pode continuar por três dias ou mais. Quando finalmente o boi é morto e a carne é dividida entre os participantes.

Para quem não é de Santa Catarina:
Em Santa Catarina a farra do boi é proibida (Recurso Extraordinário número 153.531-8/SC; RT 753/101). 
Denuncie para o Disque-Denúncia (0800-481717)
Escreva para as autoridades uma mensagem de repúdio à Farra do Boi em Santa Catarina. Se for o caso, informe ainda que deixará de viajar para o Estado por reconhecer que a Farra do Boi não está sendo combatida com rigor."



Contatos:Jornal "A Notícia": opiniaoanc@an.com.br
Diário Catarinense: diariodoleitor@dc.com.br

Prefeitura de Florianópolis:www.pmf.sc.gov.br/anexos/contato.htm

Secretaria de Turismo de Florianópolis:www.pmf.sc.gov.br/turismo/contato.htm

Ouvidoria do Governo do Estado de Santa Catarina:www.ouvidoria.sc.gov.br/enviar.php

Saiba como ajudar e denunciar
Não seja conivente com os maus-tratos aos animais. Se você souber ou presenciar a Farra do Boi, denuncie e exija a interferência de alguma das autoridades abaixo:

Polícia Civil
Gov. Celso Ramos: (48) 3262-0148
Barra do Sul: (47) 3448-1188
Navegantes: (47) 3342-1099 / 3342-1059
Penha: (47) 3345-0777 / 9880-8881
Porto Belo: (47) 3369-4481 / 9961-5501
Bombinhas: (47) 3369-1336 / 8414-0388
Paulo Lopes: (48) 3253-0190
Garopaba: (48) 3644-0089 / 8407-2450
Campeche: (48) 3333-5525 / 9981-2541
Pantanal: (48) 9972-3129
Ingleses: (48) 3266-1872 e 8406-4564
Barra da Lagoa: (48) 3232-0500 / 9947-1870

Polícia Militar
Fone 190

4° BPM Florianópolis: (48) 8419-7495 / 9972-8475
7° BPM São José: (48) 8419-7487
Guarnição de Palhoça: (48) 9971-5072
Pelotão Garopaba: (48) 3254-3287 / 3254-3534
Grupamento Gov. Celso Ramos: (48) 3262-8345

CPPA (Cia. de Polícia de Proteção Ambiental)
Florianópolis: (48) 3269-7111
Palhoça: (48) 3292-6000
Tijucas: (48) 3263-0193
*************************
FONTE : WSPA e ECOSUL (http://www.leideprotecaoanimal.com.br/?cat=4&paged=3)



Mais um material sobre a famigerada Farra do Boi 
http://pt.calameo.com/read/00191317108110dfdee48 





A busca pela evolução. Umbanda e Candomblé Verde entendam o que é isso.


Quando estávamos fazendo a matéria sobre a declaração descabida da deputada Leci Brandão comemorando o fato de que poderão prosseguir com os sacrifícios de animais em rituais na semana passada, nos deparamos com alguns materiais sobre uma nova abordagem da umbanda e do candomblé e com certeza isso merece ser citado aqui no blog também, a chamada Umbanda Verde.
Não cabe a nós julgarmos nenhuma religião, já que cada um tem o direito de escolher (ou não)  a que lhe é mais adequada. Mas lutar contra a ignorância, a falta de compaixão e a crueldade contra os animais isso ninguém vai nos impedir de fazer jamais!!!
Acreditamos até que é impossível nos dias de hoje alguém seja de qual religião for, continuar a defender o direito de imolação de um animal em nome de algum deus ou entidade.
Temos lido inclusive opiniões dentro das próprias religiões afro brasileira que isso só serve para aumentar ainda mais o preconceito já existente contra eles. Então que tal uma mudança de postura em busca da evolução?

De qualquer forma é bom que fique claro que o fato da constituição em seu artigo 5° citar a liberdade de culto, não dá a ninguém o direito de torturar, maltratar ou matar animais em nome de nenhuma religião.
Abaixo uma citação do Dr. Reynaldo S. Velloso que tem acompanhado a luta dos defensores dos animais no Rio Grande do Sul e que é membro da Comissão de Proteção e Defesa dos Animais OAB/RJ.


Mas vamos falar um pouco sobre essa nova tendência chamada Umbanda Verde, que busca a sustentabilidade, a consciência da responsabilidade social e ambiental.
Segundo seus adeptos o respeito pela natureza deve fazer parte das liturgias praticadas pelos integrantes destas religiões.
Não deixar rastros de oferendas em matas, mares, ruas, praças, parques e cachoeiras são preceitos básicos.
Inclusive encontramos um blog de uma protetora de animais adepta do candomblé verde, a Edilene Moura onde ela afirma que não há a menor necessidade de se fazer oferendas de animais nestes rituais, e que a prática só faz aumentar o preconceito contra as religiões afro brasileiras.

Abaixo um vídeo de Jorge Scritori sacerdote umbandista, defensor dessa linha de atuação, muito interessante para podermos entender melhor do que estamos falando. 
Realmente um ritual leve, bonito de se ver, e que com certeza nos faz pensar que existe esperança de que a evolução é necessária e bem vinda.


Nota:
Que religião é essa que insiste em defender o uso do sangue, da dor, da morte para alcançar seus objetivos?
Quem em sã consciência pode acreditar que a energia gerada por este rituais sangrentos resultarão em algo bom para uma pessoa ou para o planeta?
Como insistir em permanecer nas trevas do primitivismo e da utilização de oferendas regadas com o sangue de inocentes que após serem mortos são jogados pelas esquinas ou matas de nossas cidades? 
Sigam com suas crenças mas evoluam!!!
Os animais, aqueles que os amam e o planeta agradecem.