terça-feira, 26 de maio de 2015

Veterinárias de Santa Catarina garantem na justiça o direito de continuar a fazer mutirões de castração.


Fotos Facebook Dra Katia Chubaci

Por mais incrível que possa parecer volta e meia veterinários se manifestam contra os mutirões de castração que devagar vão se espalhado pelas cidades do Brasil.
Desta vez foi o  Conselho Regional de Medicina Veterinária de Santa Catarina que resolveu tentar impedir que estas ações maravilhosas organizadas por Ongs e protetores independentes e que são realizadas com os devidos cuidados por profissionais competentes deixassem de acontecer por lá.
Sem ter nenhuma sensibilidade por aqueles que se esforçam e se doam para poder conseguir fundos para realização destes eventos de esterilização em suas pequenas cidades, muitas vezes desprovidas de total interesse por parte dos prefeitos e veterinários locais, resolveram tentar através de um processo na justiça impedir que animais sejam castrados para diminuir a super população, as crueldades e as doenças que podem até mesmo atingir humanos através das zoonoses.

Pode parecer algo que nenhum de nós sequer imaginaria  já que o objetivo de um órgão que representa a classe dos profissionais ligados a área de saúde animal,  deveria ser sempre a de divulgar e incentivar cada vez mais a esterilização em massa dos animais deste país gigantesco, onde as ruas se encontram infestadas de cães e gatos sem domicílio. Porém essa não foi a primeira nem será a última vez que tentarão impedir a realização dos mutirões de castração.
Para quem não sabe muitos veterinários se sentem ameaçados quando algum profissional de outra cidade é contratado para realizar um mutirão de castração, já que nem sempre existe interesse deles em realizar alguma ação solidária.
E mesmo quando existe veterinário que domine a técnica da castração, os valores cobrados são tão exorbitantes que chegam próximo ao de uma cirurgia plástica (sic) e obviamente a população não tem condições de pagar!!!
Ao invés de se voluntariarem para aprender a castrar mais e melhor e poderem desta forma colaborar com sua comunidade, eles denunciam o colega. Pasmem amigos do blog!!!

Mas a notícia boa é que o CRMV/SC foi derrotado na justiça em todas as instâncias  e agora os veterinários solidários poderão continuar a realizar os mutirões de castração sem precisar se preocupar com denúncias já que o Supremo Tribunal de Justiça julgou improcedente a ação movida por este órgão. Ou seja, perderam em todas as estâncias e nada mais pode ser feito para impedir que mais e mais animais sejam esterilizados pelas queridas veterinárias Kátia Chubaci e Marina Moneta Dante.
Duas lindas e dedicadas profissionais que vem mudando a realidade de milhares de animais já que "castrando se um salvam se milhares".
Parabéns as duas excelentes veterinárias e que Deus as abençoe sempre para que possam prosseguir em sua missão, e que sirvam de exemplo para outros colegas que antes de mais nada amam sua profissão e os animais.

Abaixo a sentença do Ministro do Supremo Og Fernandes:

Nº de Processo  1468677
Orgão   STJ - Superior Tribunal de Justiça
Cidade  Brasília
 
(3138)
RECURSO ESPECIAL Nº 1.468.677/SC
(2014/0173212-2)
RELATOR : MINISTRO OG FERNANDES
RECORRENTE : CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA VETERINÁRIA DO
ESTADO DE SANTA CATARINA CRMV/SC
PROCURADOR : EMILIO LOHMANN E OUTRO(S)
RECORRIDO : KÁTIA CHUBACI
RECORRIDO : MARINA MONETA DANTE
ADVOGADOS : EDUARDO GOELDNER CAPELLA
THIAGO DIPPE ELIAS E OUTRO(S)
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de recurso especial interposto pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária do
Estado de Santa Catarina - CRMV/SC, com amparo no art. 105, III, a, da CF/88, contra acórdão
proferido pelo TRF da 4ª Região, assim ementado:
ADMINISTRATIVO. CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA
VETERINÁRIA. ESTERILIZAÇÃO DE ANIMAIS DOMÉSTICOS.
MÉDICAS VETERINÁRIAS RESPONSÁVEIS TÉCNICAS. REGISTRO
NO CONSELHO.

I. A discussão travada no caso sub judice, se relaciona diretamente à saúde
pública e à promoção do bem-estar dos animais e das pessoas.

 
II. Nessa senda, a resolução do CRMV é ilegal, desbordando dos estritos
contornos do exercício da sua competência administrativa, além de o Conselho
ter desconsiderado a relevância social do desenvolvimento de programas de
controle populacional de cães e gatos.


III. Ressalte-se que a castração de cães e gatos, tanto de machos, quanto de
fêmeas, traz diversos benefícios para a saúde do animal, evitando doenças
comuns na idade avançada (como o tumor de mama em fêmeas; prostatite e
hérnias perianais, em machos), além de modular o comportamento agressivo do
macho, bem como tem o condão de impedir a reprodução indesejada.


IV. Outrossim, o procedimento é realizado com bastante segurança, uma vez
que é feito por profissionais devidamente habilitados (médicos veterinários) e
regularmente inscritos no CRMV.


V. Assim, devem ser afastados os óbices colocados pelo CRMV/SC, ao se
exigir das impetrantes o cumprimento de requisitos desarrazoados e sem base
legal para a execução de campanhas de controle populacional de animais
domésticos.


VI. Sentença que se mantém.

Alega o recorrente a existência de violação dos arts. 1º da Lei n. 12.016/09; 7º e 8º da Lei n.
5.514/68, bem como da Resolução CFMV n. 962/10, que regulamenta a profissão de médico
veterinário.
Aduz, no aspecto, que a Corte de origem autorizou a realização de procedimentos de
contracepção de cães e gatos, com a finalidade de controle populacional desses animais, sem impor a
necessidade de observância dos regramentos profissionais tutelados pelo respectivo Conselho de
Medicina Veterinária.
As contrarrazões foram apresentadas às e-STJ, fls. 400/409.
Parecer do Ministério Público Federal (e-STJ, fls. 431/435) pela negativa de seguimento da
iniciativa.
É o relatório.
O aresto regional (e-STJ, fls. 342/343) contém fundamentos de índole constitucional e
infraconstitucional, qualquer deles suficiente para manter o julgado, conforme se observa nos trechos
abaixo transcritos:
A Constituição Federal de 1988 - CF/88 estabelece que todos têm direito ao
meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e
essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras
gerações (art. 225).
Para assegurar a efetividade desse direito, a CF/88 incumbiu ao Poder Público
obrigações específicas, dentre as quais se encontra a de proteger a fauna e flora,
sendo vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função
ecológica, provoquem a extinção das espécies ou submetam os animais a
crueldade (art. 225, § 1º, VII).
[85] A CF/88 em seu art. 5º, XIII, dispõe: é livre o exercício de qualquer
trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei
estabelecer.
A Lei n. 5.517/68 dispõe sobre o exercício da profissão de médico-veterinário e
cria os Conselhos de Medicina Veterinária. Em seu Capítulo I, constam as
exigências para o exercício profissional, as quais presumo são atendidas pelo
simples fato de as impetrantes estarem, há longa data, inscritas no CRMV/SC.
No entanto, o Conselho profissional não interpôs recurso extraordinário, aplicando-se, nesse
particular, o veto constante da Súmula 126/STJ.
Ante o exposto, com fulcro no art. 557, caput, do Código de Processo Civil, nego seguimento
ao recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Brasília, 13 de maio de 2015.
Ministro Og Fernandes
Relator


Nota:
Srs veterinários que tanto se incomodam com os mutirões de castração que  trazem em sua esteira  benefícios para os animais e para as comunidades onde são praticados: coloquem a mão na consciência e tentem ser solidários ao menos uma vez por semana ou mesmo no mês. 
Ou se não tem este perfil não atrapalhem aqueles que estão a frente destas ações tão necessárias e que na verdade são obrigação do estado incompetente, manco, capenga e totalmente cego aos animais. Não se esqueçam que vocês antes de mais nada são habitantes nestas cidades onde tenta se a todo custo diminuir a quantidade de animais errantes pelas ruas.

Homenagem feita a dra Katia Chubaci em 2014 no Dia Mundial da Esterilização.












quarta-feira, 20 de maio de 2015

Pra comemorar!!! Japão não vai mais capturar golfinhos para shows em aquários.


Imagem que esperamos em breve ver apenas em  museus.
Todos que acompanham nosso trabalho através do blog sabem que desde 2010 abraçamos a luta contra a captura e matança de golfinhos que é realizada em Taiji/Japão.
Desde que o mundo soube através do documentário The Cove o que acontece em Taiji de setembro a março anualmente, muitos ativistas como nós abraçaram essa causa.
Através deste ativismo fizemos amigos aqui em São Paulo e também pelo mundo. Choramos lágrimas de sangue ao acompanhar as capturas e matanças durante os meses que os caçadores vão para o mar.
Vimos famílias inteiras de golfinhos sendo dizimadas. Entes queridos sendo separados de seu convívio. Mães sendo mortas e seus filhotes sendo devolvidos ao mar para morrer sem proteção e alimento.
Enfim passamos a acompanhar através das Ongs internacionais as notícias do dia a dia do massacre a que são submetidos estes animais inteligentes, gregários e maravilhosos.
E finalmente após todos estes anos de protestos pelo mundo temos algo muito bom a ser comemorado e que com certeza nos faz sentir que estamos no caminho certo em nosso ativismo.
Sabemos que a luta ainda prosseguirá porque os japoneses continuarão a capturar e a matar os golfinhos para consumo da carne, porém a notícia de que a JAZA - Associação Japonesa de Zoológicos e Aquários, decidiu que não irá mais capturar golfinhos selvagens para exposição em aquários é uma grande vitória.
Nossos agradecimentos eternos a Richard O'Barry do Dolphin Projetc e ao Capitão Paul Watson do Sea Shepherd, e a todos os ativistas que vem se dedicando a mostrar ao mundo o que acontece em Taiji nestes anos todos.
EsquadrãoPet


Abaixo a matéria do jornal Alternativa Online que traz a notícia que tanto nos enche de orgulho.

Japão diz que não vai mais capturar golfinhos para expor em aquários

 

Com a decisão, os aquários do país poderão apenas utilizar animais criados e domesticados para esse fim

 

MASAMICHI MAEDA/ALTERNATIVA


Tóquio - A Associação Japonesa de Zoológicos e Aquários decidiu nesta quarta-feira que não vai mais capturar golfinhos diretamente do mar para usar em apresentações ou para expor aos visitantes, informou a emissora NHK.

A decisão foi tomada após a Associação Mundial de Zoológicos e Aquários ameaçar excluir o Japão da entidade, caso o país não atendesse o pedido de parar com a captura de golfinhos em Taiji (Wakayama), de onde esse animais são enviados aos aquários.

Com isso, os aquários do Japão poderão apenas utilizar golfinhos criados e domesticados para esse fim, diminuindo o número de animais disponíveis em shows, que costumam ser uma das atrações principais.

Na semana passada, o governador de Wakayama, Yoshinobu Nisaka, criticou a decisão da Associação Mundial de Zoológicos e Aquários de querer excluir os membros do Japão, chamando o ato de "assédio moral de todo o mundo".

Numa conferência de imprensa, o governador disse que a maioria dos golfinhos exibidos em aquários tinha sido capturada no mar e o número cairia drasticamente se apenas os animais criados fossem utilizados.

Os aquários "nunca serão capazes de exibir espécies raras", disse o governador ao jornal Mainichi, expressando a esperança de que a associação analise a questão de forma "justa".

Taiji, uma pequena vila de pescadores, é conhecida pela caça às baleias e golfinhos. A matança foi documentada em "The Cove", uma produção norte-americana premiada com o Oscar.

A declaração da associação mundial, em 22 de abril, menciona que a adesão do Japão foi suspensa, alegando que o país violou o "Código de Ética e Bem-Estar Animal".

A associação japonesa, JAZA, decidiu que quer continuar a ser um membro através de uma votação de seus integrantes - 89 zoológicos e 63 aquários em todo o Japão.

Fonte: Alternativa Online



Nota:
A luta ainda não terminou porque os golfinhos continuarão a ser abatidos em Taiji para o consumo de carne apesar de que este vem decaindo ano após ano segundo nossos amigos ativistas brasileiros que moram naquele país.
Os golfinhos capturados para os aquários e zoológicos eram vendidos a peso de ouro e talvez a matança já não seja tão interessante porque era com a desculpa de que a fazem por tradição que insistiam em prosseguir apesar de todos os protestos que isso gerava. O que na verdade consiste em uma grande mentira já que começaram a capturá-los na década de 70, quando descobriram o grande negócio através da venda destes animais para entretenimento.
Que hoje há muito a ser comemorado não restam dúvidas mas já por experiência sabemos que quando se trata dos japoneses é necessário ficar atento porque eles dificilmente aceitam a derrota.




terça-feira, 19 de maio de 2015

Alzheimer em cães e gatos. Saiba reconhecer os sintomas e como ajudá-los nesta fase.



Pois é, infelizmente e para nossa tristeza, nossos cães e gatos e mesmo roedores que tantos amam de paixão também envelhecem, e de repente podem começar a fazer algumas coisas que não faziam antes ou então esquecer as que um dia aprenderam.
Para entender que eles também podem desenvolver Alzheimer ou Síndrome de Disfunção Cognitiva em Animais assistam ao vídeo do Dr. Diogo Siqueira, veterinário, ambientalista e fundador do PlanetVet. 
Vale conhecer o trabalho deste veterinário que também resgata e recupera animais silvestres para devolve-los a natureza.
Conheçam e curtam a página  https://goo.gl/zSyImx
 


Um material que também poderá interessar a quem quiser saber mais é este do blog Florais e Cia publicado abaixo:

Pesquisadores das Universidades de Edimburgo, St. Andrews, Bristol e Califórnia, identificaram a presença da proteína que forma os emaranhados resultantes nas placas características de Alzheimer, em gatos e cães. O estudo, conduzido em gatos, foi publicado no periódico “Journal of Feline Medicine and Surgery”. O nome correto é “Síndrome de Disfunção Cognitiva em Animais”.
A capacidade cognitiva, ou seja, de aprendizado e percepção da vida cotidiana, vai diminuindo, e a doença ficou mais conhecida como Doença de Alzheimer em Animais. Há pesquisas indicando que 28% dos felinos entre 11 e 14 anos de idade apresentam pelo menos alguma alteração comportamental relacionada com a velhice. Acima dos 15 anos, a proporção ultrapassa 50%. Tudo indica que, com os cães, é da mesma forma.
Em humanos, a Doença de Alzheimer é a demência. É uma doença degenerativa do cérebro, produzindo a atrofia deste. Até o momento é incurável, e foi descrita em 1906 pelo psiquiatra alemão Alois Alzheimer. Seu início é mais frequente após os 65 anos, e causa perda das habilidades de pensar, raciocinar, memorizar, afetando as áreas da linguagem e produzindo alterações no comportamento.
O Alzheimer, muito provavelmente, não tem uma única causa, sendo devido a uma combinação de fatores genéticos e ambientais. O fator de risco mais conhecido e aceito universalmente, é a idade. Ou seja, à medida que a idade avança, maior é a sua probabilidade de ocorrência.
Nos animais, (cães, gatos e ratos), acontece exatamente da mesma forma. Com expectativa de vida maior, os pets também vêm apresentando a Síndrome de Disfunção Cognitiva. A partir dos sete anos começa a terceira idade em cães e gatos. O cérebro sofre alterações e os animais, com a idade, passam a ser cada vez menos flexíveis a novas rotinas e aprendizados. Mudar de residência, mudança o local de seus comedouro e/ou bebedouro, de ambiente ou de proprietário pode deixar o animal estressado ou desorientado. Mesmo estando num lugar que conheça, o animal pode se desorientar e cair de uma laje, por exemplo. 
Para ler o artigo completo cliquem AQUI

Nota:
Não abandone jamais aquele que jamais lhe abandonaria. O abandono é sempre cruel e quando se trata de um animal idoso então não há nem como qualificar essa covardia.



quarta-feira, 13 de maio de 2015

NÃO É CARNE DE CACHORRO!!! Queda nas vendas de pastel de carne gera campanha no RJ.

(Foto: Mariucha Machado/G1)
Algumas matérias nos jornais de hoje, chamam a atenção para o fato de que houve um abalo na comercialização de pastéis de carne no Rio de Janeiro, após a publicação de que algumas pastelarias utilizavam carne de cães para o preparo do recheio.
Inclusive foram encontrados alguns animais congelados em uma dessas pastelarias em uma  blitz na época.
Para quem não viu algo sobre a tal denúncia na época é só assistir ao vídeo abaixo:


A campanha para restaurar a crença nos tais pastéis de carne vem repercutindo positivamente, provocando já um aumento nas vendas. O empenho é tão grande que os proprietários das pastelarias vem expondo até mesmo o cupom fiscal da origem do ingrediente principal. 
Isso nos faz ter a certeza de  que culturalmente para nós ocidentais comer carne de cães e gatos é inconcebível, mas de outros animais tudo bem.
Basta olhar o grande cartaz que está sendo usado para atrair os clientes sobre a origem da carne tentando convence-los de que nenhum ser abatido para se fazer o tal recheio LATE!!!

Amamos uns e comemos outros. Será que isso é justo? Será que isso é ético?
Sempre existirá a crença de que determinados animais foram feitos para nos alimentar e outros não. Dizem até que Deus os criou com essa finalidade!!!
Então já se pode comer com a consciência tranquila não é mesmo?
Isso parece ser uma forma de lidar com o fato de que aquele bife do prato é resultado da morte de outro ser vivo, e com certeza por mais que se lute para mudar esta visão mostrando que ele também sentiu dor, sofreu e deixou de existir,  a reação dos que consomem animais abatidos é quase imperceptível frente ao tamanho do consumo.

Nota:
Percebe se claramente um clamor para que determinados países deixem de abater cães e gatos para o consumo, enquanto nos calamos frente aos horrores dos abatedouros e matadouros de bois, galinhas, porcos, coelhos ou mesmo da pesca que ainda por cima é considerada um esporte para relaxar. 
Não podemos esquecer que o Brasil é o país que mais abate animais no planeta nos dias de hoje, e que isso está nos cobrando um alto preço ambiental. 
Basta vermos a seca que estamos enfrentando. 
No vídeo da matéria do G1 o chef Mario Jorge diz que além dos ingredientes serem bons e manuseados com higiene, diz que capricha no amor e no carinho. 
A vaca que foi abatida para se fazer o recheio do pastel não concorda!!!


Observação: faltou nessa ilustração super fofa um peixinho - ".....glub...glub....glub...." tradução - Também sou bicho!!!








sexta-feira, 8 de maio de 2015

Emocionante e fofo!!! Gatinho conta a história de sua adoção - vídeo



Muito legal a ideia de quem criou este vídeo!!! Assistam.
A voz que dubla o gatinho Ricky e como ele conseguiu cativar Romy é uma graça.
Curtam amigos do blog.

#Adotem
#Amem
#Salvemumavida




quarta-feira, 6 de maio de 2015

Cruel e imoral. O tráfico de silvestres existe porque tem quem compre!!!


Algumas formas cruéis de traficar silvestres

Nesta semana que passou o mundo tomou um susto quando fotos de 24 cacatuas-sulfúreas começaram a circular através de matérias na mídia em um flagrante de apreensão de tráfico de animais na Indonésia.
As formas encontradas pelos traficantes de esconder os animais traficados beira a extrema crueldade e é apenas a ponta do iceberg já que muitos jamais serão descobertos. Mesmo quando uma grande parte é sacrificada, ainda assim o lucro com os que sobram acabam compensando as perdas.

Há anos se tenta diminuir o tráfico de silvestres mas percebemos que a prática só aumenta pois é incentivada pelos que vivem as suas custas e que principalmente entre os mais jovens é comum estes animais serem sonho de consumo. Muitos animais depois que perdem a "graça", ou se constata que o manejo é difícil ou mesmo dispendioso são abandonados em matas, parques, praças ou rios e vem a morrer ou mesmo causam impactos na fauna local por serem exóticos e não ter predadores.
Hoje encontramos nas mídias sociais até páginas onde se fala claramente em "rolo" ou "troca" de espécimes que jamais deveriam ter saído de seu habitat.

Um olhar para não se esquecer jamais
Aqui mesmo no blog tem alguns materiais sobre o tema, um inclusive mostra o perigo gerado pelo contato com estes animais, tanto para os humanos como para eles mesmos.

Mesmo quando ocorre a apreensão de silvestres originários do tráfico, a dificuldade com alojamento, tratamento, readaptação e depois soltura, inviabiliza ações que poderiam minimizar o impacto que causa a retirada deles da natureza.
Em resumo lugar de silvestres deve ser na natureza e não na nossa casa. Para isso já temos gatos e cachorros que foram domesticados para nos fazer companhia.
O assunto é complexo e infelizmente apesar de podermos encontrar centenas de matérias e postagens condenando a aquisição de silvestres, pois já está mais do que provado que a maioria é oriunda do tráfico, a comercialização dos mesmo continua de vento em popa, afinal o ser humano não tem entre suas principais qualidades a compaixão pelos pobres animais que morreram para que ele possa adquirir um deles.

Reunimos abaixo 3 vídeos fazem parte de uma campanha feita há alguns anos atrás pela WSPA ong que já não mais existe com este nome e que julgamos importante concentrar em um só lugar para os que ainda não tiveram acesso a eles.




O terceiro vídeo da série por ser mais longo não conseguimos postar direto no blog. Cliquem no link para assistir https://www.youtube.com/watch?v=RN5BF80y1cg









segunda-feira, 4 de maio de 2015

Notícias sobre os animais do Zoo de Brasília que a justiça quer devolver ao Le Cirque.

Foto divulgação/Vídeo R7
Ontem no Domingo Espetacular uma excelente matéria  mostrou ao público o absurdo da decisão da justiça em querer devolver os animais do Zoo de Brasília ao Le Cirque.
A matéria exibiu inclusive parte do processo onde fica claro que os animais viviam em profunda situação de maus tratos e crueldade. Sinceramente se aquilo não são provas o que mais poderia ser?
Obs: só um detalhe precisa ser observado. Ainda não existe lei que proíba a apresentação de animais em circos no Brasil, conforme a repórter fala na matéria. O que existe são legislações municipais e estaduais que proíbem a utilização de animais para este fim.

Para os que não estão ao par do assunto segue o link de nossa postagem feita há algumas semanas. Inclusive nesta postagem publicamos uma petição que pede para que a justiça reveja essa decisão.
Assinem amigos!!!

Como vivia o elefante no Le Cirque/Foto vídeo R7
 No início de abril o deputado Ricardo Tripoli também enviou uma solicitação para que se reveja este equívoco.

(Brasília, 09 de abril de 2015) – Coordenador do Grupo de Trabalho de Fauna da Frente Parlamentar Ambientalista do Congresso Nacional, o deputado federal Ricardo Tripoli (PSDB/SP) se reuniu nesta quinta-feira com o Desembargador Ericson Maranho, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
DECISÃO INSUSTENTÁVEL

Durante a audiência, Tripoli tratou da decisão da Justiça do Distrito Federal e Territórios para que a Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB), fiel depositária dos animais pertencentes ao circo “Le Cirque” desde 2008, devolvesse-os aos seus proprietários. Os animais – um elefante, um rinoceronte, uma lhama e um hipopótamo – são frutos de uma apreensão em decorrência de Operação de Fiscalização empreendida pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (IBAMA), juntamente com outros órgãos ambientais.
Tripoli solicitou ao Desembargador, relator do caso no STJ, que mantenha os animais sob os cuidados do ZOO de Brasília. Na avaliação de Tripoli, a decisão da justiça do Distrito Federal “não se suporta por si só”. “Liberar esses animais aos proprietários do circo é inadmissível, sobretudo em relação ao seu bem estar, estado de saúde e à destinação que eles poderão sofrer caso essa situação ocorra”, alertou.

VISITA AO ZOO
Ontem, Tripoli também esteve na Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB). Recebido pelo Diretor-Presidente da entidade, José Vieira, o deputado conheceu de perto a situação dos animais. “Desde o momento em que os animais chegaram ao Zoo Brasília, em 2008, os veterinários, biólogos e tratadores fazem acompanhamentos e avaliações diárias. As conquistas são positivas em todos os quesitos. É incontestável”, argumentou.
O processo está em análise pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Fonte: #EquipeTripoli

Tanque onde vivia o hipopótomo/Foto vídeo R7
Nota:
Não somos a favor de zoológicos, seria maravilhoso que pudessem viver em um santuário, mas essa não é a possibilidade no momento. E basta assistir a essa matéria do R7 para perceber que os animais hoje estão sendo muito bem tratados no Zoo de Brasília. 
Devolve-los para os Le Cirque é uma das coisas mais absurdas e cruéis que poderia acontecer a eles.