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A vida em uma caixa (tanque) de concreto não é vida. Foto: internet |
Mobilização contra maus-tratos a animais afeta lucro do SeaWorld
Frequência em parques aquáticos caiu após debate sobre orcas em cativeiro
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Gráfico da queda das ações do SeaWorld - fonte Ric O'Barry's Dolphin Projects |
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Ativistas em frente ao SeaWorld - Fonte da foto: internet |
Dois deputados da Califórnia na Câmara dos Representantes propuseram um estudo federal sobre o impacto da manutenção em cativeiro grandes mamíferos marinhos. Eles citam “sérias preocupações com relação a danos psicológicos e físicos” às orcas em cativeiro. A iniciativa ocorre num momento em que a SeaWorld enfrenta pressões e protestos sobre a forma como trata suas orcas cativas, também chamadas de “baleias assassinas”.
A mobilização a favor do fim do uso desses animais como atração para os parques temáticos cresceu em 2013, após o lançamento do documentário “Blackfish”, que expõe as práticas do SeaWorld, após a morte de uma treinadora de animais, que inspiraram a controvérsia na mídia americana. O SeaWorld, por sua vez, mantém a defesa de suas práticas, afirmando que considera sua maior prioridade o bem-estar dos animais.
Apesar disso, o debate parece ter afetado os resultados financeiros do SeaWorld. A companhia anunciou que prevê uma queda de 6% a 7% de sua receita este ano. A companhia acrescentou que vai cortar custos para estimular o crescimento, à medida que vê a continuidade da tendência de uma receita menor. O grupo informou ainda que pretende reinvestir a poupança gerada pelos cortes em novas atrações em seus parques. A frequência total neste ano até 30 de junho caiu 4,3%. O SeaWorld também anunciou um novo programa de recompra de ações avaliado em US$ 250 milhões.
A companhia informou ainda que a frequência em seus parques cresceu 0,3% no segundo trimestre na comparação com o mesmo período de 2013. Em geral, a receita anual do grupo é puxada por seus resultados nos segundo e terceiro trimestres. O diretor executivo, Jim Atchison, afirmou que a baixa frequência nos parques aquáticos parcialmente apaga os benefícios de uma mudança na Páscoa e condições climáticas favoráveis.
— Estamos felizes em anunciar um crescimento na frequência no trimestre, apesar dos desavios do setor e um ambiente competitivo, além de uma dura comparação com o mesmo trimestre do ano passado — disse ele.
Fonte:
O Globo
Abaixo o trailer do documentário denúncia Blackfish:
Nota:
A frase estampada na camiseta do garotinho ativista que abre a matéria, resume tudo o que pensamos sobre o terrível e cruel confinamento e consequente exploração das baleias e golfinhos nos parques aquáticos e aquários espalhados pelo mundo. Isso tem que deixar de existir e a nossa luta não pode parar até que este dia chegue.
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