A noticia é boa, mas é ruim....
Embora agora proibido oficialmente pela ANVISA, o Aldicarbe (chumbinho) continuará a entrar pelas nossas fronteiras da mesma forma que entram drogas, armas, contrabando etc...
e continuará a ser comercializado, como sempre foi, e desta forma continuaremos a conviver com o envenenamento de nossos alimentos, da natureza, dos animais e de pessoas. Se não houver de fato ações que visem impedir que isso aconteça, essa proibição terá sido inócua.
Quem quer envenenar um animal ou mesmo alguma pessoa continuará adquirindo o temível
veneno de forma clandestina e criminosa, infelizmente.
Há alguns anos participamos ativamente de um caso de envenenamento de gatos no bairro do Campo Belo/SP. http://www.revistabrasileiros.com.br/2009/04/23/gatos-sao-envenenados-na-zona-sul-de-sao-paulo/
Foram mais de 35 gatos envenenados. Usamos de todos os recursos disponíveis, principalmente divulgação nas grandes mídias, para fazer com que o serial killer parasse com os crimes, porém o delegado responsável pela investigação jamais conseguiu chegar ao verdadeiro culpado. A protetora Martha Campos não deu trégua, e não sossegou enquanto os suspeitos não foram chamados para depor, e isso fez toda a diferença no caso.
Segundo uma conhecida nossa que é perita criminal, o grande problema com as denuncias de envenenamento é a comprovação de autoria. Cerca de 90% das denuncias não conseguem chegar ao autor do envenenamento.
Para quem não sabe, a utilização do chumbinho, configura crime ambiental.
A notícia
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1180460-agrotoxico-utilizado-como-chumbinho-e-banido-do-mercado-brasileiro.shtml
05/11/2012 - 12h09
Agrotóxico utilizado como chumbinho é banido do mercado brasileiro
DA AGÊNCIA BRASIL
O aldicarbe, agrotóxico utilizado de forma irregular como raticida
doméstico (chumbinho), foi banido do mercado brasileiro, informou hoje ,
dia 5, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Estimativas do governo apontam que o produto é responsável por quase 60% dos 8 mil casos de intoxicação relacionados a chumbinho no Brasil todos os anos. O aldicarbe tem a mais elevada toxicidade entre todos os ingredientes ativos de agrotóxicos até então autorizados para uso no país.
O único produto à base de aldicarbe que tinha autorização de uso no Brasil era o Temik 150, da empresa Bayer. "Trata-se de um agrotóxico granulado, classificado como extremamente tóxico, que tinha aprovação para uso exclusivamente agrícola, como inseticida, acaricida e nematicida, para aplicação nas culturas de batata, café, citros e cana-de-açúcar", informou a Anvisa.
Por meio de nota, o órgão destacou que o cancelamento do registro dos produtos à base de aldicarbe segue recomendação feita durante reunião, em 2006, da Comissão de Reavaliação Toxicológica. Na época, foi estabelecida uma série de medidas para a continuidade do uso do aldicarbe no Brasil, como a restrição de venda aos estados da Bahia, de Minas Gerais e de São Paulo, exclusivamente para agricultores certificados e propriedades cadastradas para uso do produto; e a inclusão de agente amargante e de emético (substância que induz ao vômito) na formulação do produto.
Após o processo de reavaliação, a Bayer S/A apresentou, em 2011, um cronograma de descontinuidade de comercialização e de encerramento de importação, distribuição e utilização do produto. A empresa se comprometeu ainda a efetuar o recolhimento de qualquer sobra do produto em posse de agricultores.
Em junho de 2012, a Anvisa cancelou o informe de avaliação toxicológica dos agrotóxicos à base de aldicarbe e, em outubro de 2012, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento publicou o cancelamento do registro do Temik 150. Com a decisão, estão proibidos no Brasil a produção, a comercialização e o uso de qualquer agrotóxico à base de aldicarbe.
A Anvisa destacou que o chumbinho é ineficaz no combate doméstico de roedores já que, como o primeiro animal que ingere o veneno morre de imediato, os demais ratos observam e não consomem o alimento envenenado. Já os raticidas legalizados agem como anticoagulantes, provocando envenenamento lento. Dessa forma, a morte do animal não fica associada ao alimento ingerido, o que faz com que todos os ratos da colônia ingiram o veneno.
A agência destacou ainda que o chumbinho é um produto clandestino e que no rótulo não há quaisquer orientações quanto ao manuseio e à segurança, informações médicas, telefones de emergência, descrição do ingrediente ativo e antídotos que devem ser utilizados em casos de envenenamento, o que dificulta a ação de profissionais de saúde no atendimento a pessoas intoxicadas.
Os sintomas típicos de intoxicação por chumbinho são registrados em menos de uma hora após a ingestão e incluem náuseas, vômito, sudorese, salivação excessiva, visão borrada, contração da pupila, dor abdominal, diarreia, tremores e taquicardia.
Em caso de intoxicação, a orientação da Anvisa é que a pessoa ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. O serviço é gratuito e está disponível para todo o país.
A realidade
Chumbinho (rodenticida)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Chumbinho
(no BR) é um produto clandestino, irregularmente utilizado como
raticida, tem este nome porque o produto não diluído tem a aparência de
pequenas esferas de chumbo. Não possui registro na Anvisa, nem em nenhum outro órgão de governo. O agrotóxico aldicarbe (carbamato Aldicarb) figura como o preferido pelos contraventores, encontrado em cerca de 50 % dos ‘chumbinhos’ analisados, a outra metade são organofosforados
diversos. A Anvisa afirma que a matéria prima para este produto vem de
roubo de carga ou entrada ilegal de produtos químicos pela fronteira.
Seu uso está relacionado intensamente a assassinatos, suicídios,
e mortes por intoxicação acidental. Pessoas ou animais que ingerem o
chumbinho sentem fortes dores anseiam vômitos e também perdem o sistema
imunológico, além de prejudicar células e tecidos. Estudos comprovam que
seu uso como raticida não é eficiente. Apesar do rato, após comer o
veneno, morra bem próximo ao alimento envenenado, os estudos do hábito
dos ratos demonstram que comumente é o mais velho o primeiro a se
alimentar, e, logo que ele morre, os mais novos rejeitam o alimento,
sendo, então, aconselhável os anticoagulantes registrados na Anvisa,
que, apesar de provocarem uma morte mais lenta, permitem uma maior
abrangência do veneno.
ANVISA, por favor veta esta fabicação de terrível devastador veneno fatal, ele não traz beneficio a sociedade, sim, a desgraça nas familias brasileiras, alto indice de envenenamentos e suicidios, matança de animais, pricipalmente gatos dezenas por dia. Bayer tem fabricar um outro tipo de agrotóxico que não afete pessoas e animais.
ResponderExcluiré preciso urgente parar com a fabricação de chumbinho,animais estão morrendo ,e não temos a quem recorrer.....impunidade,é só isto que vejo e animais mortos
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