terça-feira, 27 de novembro de 2012

Pelos golfinhos do Japão - Bairro da Liberdade-SP


Com a imagem aí de cima, iniciamos mais uma postagem aqui no blog para falar sobre o ativismo pelos golfinhos de Taiji/Japão, onde acontece anualmente a temporada de caça/captura destes animais para o consumo da carne e também para a comercialização de alguns exemplares para parques aquáticos. Isso tem nos impulsionado na luta para que um dia este triste acontecimento faça parte do passado.

No domingo, 25/11/2012 mais uma vez participamos de uma manifestação buscando dar visibilidade ao que ocorre naquela  localidade do Japão e que é defendido pelos seus habitantes como sendo parte da tradição milenar do povo japones.  Tendo a cidade de São Paulo uma grande concentração de japoneses e descendentes, nada mais indicado do que se realizar um Ato de Conscientização por estes animais,  em pleno bairro da Liberdade, local  onde vive uma grande colonia de orientais.
Para os que são de fora e desconhecem essa informação, neste bairro existem inúmeras lojas e restaurantes onde podemos adquirir produtos importados do Japão, alimentos e todo tipo de apetrechos e aparelhos para culináiria oriental.
A manifestação não foi um ato de protesto e sim de conscientização/educação.
Objetivo: a abordagem dos frequentadores da chamada Feira da Liberdade, com distribuição de material pedindo para que as pessoas procurem se inteirar do que ocorre naquela provincia do Japão e nos ajude desta forma na divulgação e no combate da prática. 
Este evento teve o apoio da Sea Shepherd Brasil ao Grupo de Voluntários do Núcleo SP.

A conclusão que podemos chegar é de que a maioria dos abordados após tomar conhecimento do que ocorre naquela localidade se espanta, e afirma que irá procurar conhecer melhor o assunto e ajudar a divulgar. Sentimos isto principalmente nas abordagens dos mais jovens. Inclusive algumas crianças vieram buscar informações para saber do que se tratava.
Acredito que como primeira experiencia com este tipo de proposta a manifestação foi válida, mas será necessário nos organizarmos melhor para as próximas atividades semelhantes, elaborando um  discurso bem focado  e também um pequeno treinamento sobre como conduzir a discussão dependendo da reação do abordado. 

Abaixo fotos do evento. Algumas imagens foram cedidas pela Rosana Tsibana do JMA - J'adore mes Amis.

 LIBERDADE. É ISTO QUE QUEREMOS PARA TODOS OS GOLFINHOS DO PLANETA


Um pouco sobre o Dolphin Day Protest evento que aconteceu em várias partes do mundo. 

No dia 24/11/2012 algumas cidades pelo mundo  também protestaram pelos golfinhos e baleias do Japão no que convencionou se de  Dolphin Day Protest.
E para nossa alegria Tokio foi uma delas. Em seu primeiro protesto oficial contra Taiji os japoneses marcharam pedindo o fim da matança. Houve necessidade de apoio policial pois os que defendem a prática cruel que ocorre por lá como tradição milenar não querem aceitar que o mundo não mais se calará e que mais cedo ou mais tarde o governo japones terá que tomar uma atitude por estar sendo pressionado.


"A Sociedade para a Proteção dos Mamíferos Marinhos (海洋 ほ乳類 を 守る ​​会) é um pequeno grupo de cidadãos japoneses  que  utilizando a internet nos últimos dois meses, se organizou em seu primeiro protesto no Dia Mundial dos Golfinhos.  Este grupo já havia tentado fazer o mesmo em 01 de setembro, mas foram frustrados pela oposição. 
Sr. Satoshi Komiyama, designado como o líder deste novo movimento disse " Hoje é oficialmente o primeiro protesto contra a matança de golfinhos no Japão para consumo de sua carne. A tentativa anterior a 1 de Setembro desmoronou sob a pressão dos ativistas de direita que perturbaram sua tentativa de marcha."
 
No link abaixo a matéria completa de onde foi retirada essa declaração.
http://www.japansubculture.com/japanese-citizens-protest-against-japans-dolphin-hunting-and-whale-research/

Neste outro link um relato com entrevista sobre o protesto que ocorreu em Tokio-Japão em portugues.
 http://www.camaleao.org/ativismo/relato-do-protesto-em-toquio-contra-a-matanca-de-golfinhos/

 
PROTESTO EM TOKIO PELOS GOLFINHOS


           

terça-feira, 20 de novembro de 2012

SOS FAUNA - É preciso sonhar para soltar papagaios





Uma das primeiras palestras que assistimos sobre tráfico de animais silvestres foi há cerca de  8 anos. Na época ficamos chocados e horrorizados com as informações de que pouco é feito para combater este crime contra os animais e a natureza, e infelizmente hoje o sentimento de que quase nada está sendo feito para impedir que isto prossiga não é menor do que nosso espanto na época. Pouco se evoluiu no sentido de impedir que estes bichos sejam arrancados de seu habitat deixando nossa fauna e também nossa flora desfalcada de sua incrível biodiversidade, suas  cores, formas, cantos e alegria.


Sobre a ONG SOS FAUNA  

Há tempos acompanhamos a luta do Marcelo Pavlenco, presidente da ONG SOS FAUNA, não só na defesa da fauna silvestre brasileira, combatendo o tráfico, como também em sua busca de apoio para modificação de legislação punitiva contra esse crime. E como se não bastasse,  sua batalha para recolocar animais originários das apreensões de volta a natureza.
Para poder fazer isto a que se propõem a ONG SOS FAUNA realiza jantares beneficentes, bazares, bingos, apelos e podemos afirmar que sempre que possível apoiamos essas ações, por entendermos a importancia deste trabalho tão pouco reconhecido até mesmo por aqueles que dizem amar os bichos. Para os que não sabem, a maioria esmagadora dos que atuam como defensores dos animais, entende que apenas cães e gatos são merecedores de defesa e de proteção.

E se voce, assim como nós achar este trabalho importante, bonito e valoroso para nosso país, nossa biodiversidade e se emocionar, não se esqueça que a ONG SOS FAUNA é uma entidade sem fins lucrativos e vive de doações, portanto, está sempre precisando de uma força.

http://www.sosfauna.org/sobre-sos-fauna.php

Aconselhamos que para saber mais sobre o tráfico e suas formas de atuação  não deixem de dar uma olhada na postagem especifíca no próprio site da ONG SOS FAUNA.
Encontrarão por exemplo por lá, a informação erronea que sempre é propagada, de que de 10 animais traficados, 9 morrerão #mito

http://www.sosfauna.org/trafico.php



Filhotes de papagaios vitímas de apreensão

Filhotes de papagaios mortos
O tráfico sobrevive porque as pessoas alegam que gostam de bichos e a forma como demonstram isso é aprisionando-os em gaiolas ou jaulas. Estima-se que 38 milhões de animais são retirados da natureza por ano, no Brasil, para alimentar o tráfico de fauna.

Sobre o Projeto de Volta pra Casa

Durante anos acompanhamos  a luta do Marcelo Pavlenco/SOS FAUNA  e seus biólogos para que os papagaios e tucanos pudessem retornar para o habitat de onde haviam sido retirados. E neste ano o sonho se realizou e finalmente as aves puderam ser soltas.
Vejam os vídeos e se emocionem. Temos certeza que mesmo quem tem um coração duro como pedra, irá se derreter ao ver os papagaios fazendo aquilo que jamais deveriam ser impedidos de fazer:  voar, encher de alegria as matas com muito barulho e colorir o azul do céu com suas lindas cores. Enfim serem livres, sem as limitações de um triste puleiro dentro de uma gaiola, muitas vezes suja e gelada, vivendo uma vida solitária, que os torna deprimidos ou mesmo histéricos.


PDF com imagens e pequenos textos sobre as etapas do projeto 

http://www.sosfauna.org/pdfs/NOVA%20ANDRADINA%20NOVEMBRO%20DE%202011.pdf


Reconhecimento do lugar para a soltura


                                                         
                                                          
 A soltura dos papagaios


O sonho realizado




*todos os vídeos postados pertencem á ONG SOS FAUNA 

Não alimente esse tráfico não vale à pena, DENUNCIE PARA IBAMA ligue para: 0800 61 8080 ou denuncie pelo site: http://www.ibama.gov.br/linhaverde/home.htm. Não Compre Animais de Traficantes ou você está alimentando a morte e a extinção de inúmeras espécies e conseqüentemente um irreparável desequilíbrio ecológico, seja HUMANO denúncie não alimente esse matança.







segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Ração suspeita? veja como proceder.







Últimamente diversas pessoas tem relatado casos de uma marca de ração especifica que segundo dizem tem levado à óbito alguns animais. 
Em uma troca de mensagens sobre o caso a dra Heidi Ponge-Ferreira nos deu as seguintes orientações que publicamos abaixo:


Orientações repassadas pela veterinária e perita autonoma Heidi Ponge-Ferreira

Acerca dos recentes casos de aflatoxicose* solicito, encarecidamente, que remetam informações dos mesmos, contendo:

Nome da Clínica ou Consultório, com o respectivo endereço e telefone
Nome do proprietário do animal (requer permissão do cliente)
Relatório clínico (informações do paciente - Nome, sexo, idade, espécie e raça - anamnese, exame clínico, etc.)
Exames laboratoriais, quando realizados
Nome do veterinário clínico com o respectivo número no CRMV
Data da primeira consulta
Data do óbito, caso tenha ocorrido
Ração consumida, contendo nome do fabricante, lote e se possível data de validade

Nossa colega, a fiscal federal agropecuária do MAPA, Drª Barbara Nely Leite Praça, já está tomando providencias, de forma rápida, para o recolhimento da ração contaminada e necessita de forma premente, destes relatos.

Tais informações podem ser enviadas diretamente para Drª Barbara Nely pelo e-mail:  barbara.nely@agricultura.gov.br 

A abertura de denúncia pela ouvidoria no MAPA também será uma forma de agilizar o processo, podendo ser feito pelo site http://www.agricultura.gov.br/ouvidoria e neste caso, para que a verificação da denúncia prossiga, tenham em mãos os seguintes dados:
· Especificação do produto (nome completo, tipo do produto, marca etc.);
· Data de Produção (indicado na embalagem do produto);
· Lote de produção (indicado na embalagem do produto);
· Número de registro no MAPA (SIF - Serviço de Inspeção Federal);
· Data de validade;
· Nome da Empresa fabricante do produto com endereço ou contato;
· Nome e endereço do local onde o produto é comercializado.

Fonte original destes procedimentos : Medico Veterinário Patologista Wagner Alexey Back Fiorio

Wikipédia

* Contaminação e efeitos patológicos

Estas substâncias são tóxicas, ligando-se ao DNA das células provocando uma inibição da replicação do DNA. São causadoras de cancro em humanos e outros animais.
O fungo Aspergillus encontra-se bastante disseminado na Natureza, afectando diversos tipos de culturas agrícolas. Estas tornam-se então uma fonte primária de contaminação; as aflatoxinas podem encontrar-se também no leite de animais que consumam alimentos afectados, bem como em amendoins contaminados.
A exposição a altas concentrações de aflatoxinas produz graves danos no fígado, tais como necrose, cirrose hepática, carcinoma ou edema. A capacidade de absorção e processamento de nutrientes é gravemente comprometida. A exposição crónica a níveis sub-críticos de aflatoxina não é tão grave, mas aumenta a probabilidade de desenvolvimento de cancro hepático.

Tipos de aflatoxinas

Existem pelo menos 13 tipos diferentes de aflatoxina de origem natural. A aflatoxina B1 é considerada como sendo a mais tóxica, sendo produzida pelos fungos Aspergillus flavus e A. parasiticus. As aflatoxinas G1 e G2 são produzidas em exclusivo pelo fungo A. parasiticus. A presença de Aspergillus sp. em produtos alimentícios não é uma indicação segura de presença de aflatoxina, mas esses alimentos devem ser considerados como potencialmente perigosos.
Alguns tipos de aflatoxinas:
  • Aflatoxinas B1 e B2: produzidas por A. flavus e A. parasiticus.
  • Aflatoxinas G1 e G2: produzidas por A. parasiticus.
  • Aflatoxina M1: metabolito da aflatoxina B1 em animais, incluindo humanos.
  • Aflatoxicol.

Espécies que produzem aflatoxina

Aspergillus nomius

Quando elaboramos esse texto acima com as orientações sobre encaminhamento de denuncias sobre ração contaminada não havia ainda nenhum laudo para podermos dar o nome da ração que afirmavam estar fazendo os animais adoecer e mesmo morrer e portanto não podiamos divulgar o nome da mesma. Porém dia 28/12/2012 foi publicado o material e estamos disponibilizando o link. 

Ração contaminada mata mais de 20 cães no ES, diz laudo veterinário

Laudo comprova morte dos animais contaminados por fungo.
Empresa responsável pela ração admitiu o problema em dois lote
s.

  http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2012/11/racao-contaminada-mata-mais-de-20-caes-no-es-diz-laudo-veterinario.html?noAudience=true 








sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Calendário Mutirões de Castração/ SP - Novembro/2012



Para quem prefere castrar em alguma das clinicas conveniadas à Prefeitura de SP basta entrar neste link que tem todas as informações necessárias para se fazer o cadastramento.

http://esquadraopet.blogspot.com.br/2012/08/castracao-gratuita-de-caes-e-gatos-em.html





quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Aldicarbe (chumbinho) proibido no Brasil. Será mesmo?





A noticia é boa, mas é ruim.... 
Embora agora proibido oficialmente pela ANVISA,  o Aldicarbe (chumbinho) continuará a entrar pelas nossas fronteiras da mesma forma que entram drogas, armas, contrabando etc...
e continuará a ser comercializado, como sempre foi, e desta forma continuaremos a conviver com o envenenamento de nossos alimentos, da natureza, dos animais e de pessoas.  Se não houver de fato ações que visem impedir que isso aconteça, essa proibição terá sido inócua. 
Quem quer envenenar um animal ou mesmo alguma pessoa continuará adquirindo o temível 
veneno de forma clandestina e criminosa, infelizmente. 
  
Há alguns anos participamos ativamente de um caso de envenenamento de gatos no bairro do Campo Belo/SP.  http://www.revistabrasileiros.com.br/2009/04/23/gatos-sao-envenenados-na-zona-sul-de-sao-paulo/
Foram mais de 35 gatos envenenados. Usamos de todos os recursos disponíveis, principalmente divulgação nas grandes mídias, para fazer com que o serial killer parasse com os crimes, porém o delegado responsável pela investigação jamais conseguiu chegar ao verdadeiro culpado.  A protetora Martha Campos não deu trégua, e não sossegou enquanto os suspeitos não foram chamados para depor,  e isso fez toda a diferença no caso. 
Segundo uma conhecida nossa que é perita criminal, o grande problema com as denuncias de envenenamento é a comprovação de autoria. Cerca de 90% das denuncias não conseguem chegar ao autor do envenenamento.
Para quem não sabe, a utilização do chumbinho, configura crime ambiental.  



 
  A notícia

http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1180460-agrotoxico-utilizado-como-chumbinho-e-banido-do-mercado-brasileiro.shtml

05/11/2012 - 12h09  

Agrotóxico utilizado como chumbinho é banido do mercado brasileiro

DA AGÊNCIA BRASIL
O aldicarbe, agrotóxico utilizado de forma irregular como raticida doméstico (chumbinho), foi banido do mercado brasileiro, informou hoje , dia 5, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Estimativas do governo apontam que o produto é responsável por quase 60% dos 8 mil casos de intoxicação relacionados a chumbinho no Brasil todos os anos. O aldicarbe tem a mais elevada toxicidade entre todos os ingredientes ativos de agrotóxicos até então autorizados para uso no país.
O único produto à base de aldicarbe que tinha autorização de uso no Brasil era o Temik 150, da empresa Bayer. "Trata-se de um agrotóxico granulado, classificado como extremamente tóxico, que tinha aprovação para uso exclusivamente agrícola, como inseticida, acaricida e nematicida, para aplicação nas culturas de batata, café, citros e cana-de-açúcar", informou a Anvisa.
Por meio de nota, o órgão destacou que o cancelamento do registro dos produtos à base de aldicarbe segue recomendação feita durante reunião, em 2006, da Comissão de Reavaliação Toxicológica. Na época, foi estabelecida uma série de medidas para a continuidade do uso do aldicarbe no Brasil, como a restrição de venda aos estados da Bahia, de Minas Gerais e de São Paulo, exclusivamente para agricultores certificados e propriedades cadastradas para uso do produto; e a inclusão de agente amargante e de emético (substância que induz ao vômito) na formulação do produto.
Após o processo de reavaliação, a Bayer S/A apresentou, em 2011, um cronograma de descontinuidade de comercialização e de encerramento de importação, distribuição e utilização do produto. A empresa se comprometeu ainda a efetuar o recolhimento de qualquer sobra do produto em posse de agricultores.
Em junho de 2012, a Anvisa cancelou o informe de avaliação toxicológica dos agrotóxicos à base de aldicarbe e, em outubro de 2012, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento publicou o cancelamento do registro do Temik 150. Com a decisão, estão proibidos no Brasil a produção, a comercialização e o uso de qualquer agrotóxico à base de aldicarbe.
A Anvisa destacou que o chumbinho é ineficaz no combate doméstico de roedores já que, como o primeiro animal que ingere o veneno morre de imediato, os demais ratos observam e não consomem o alimento envenenado. Já os raticidas legalizados agem como anticoagulantes, provocando envenenamento lento. Dessa forma, a morte do animal não fica associada ao alimento ingerido, o que faz com que todos os ratos da colônia ingiram o veneno.
A agência destacou ainda que o chumbinho é um produto clandestino e que no rótulo não há quaisquer orientações quanto ao manuseio e à segurança, informações médicas, telefones de emergência, descrição do ingrediente ativo e antídotos que devem ser utilizados em casos de envenenamento, o que dificulta a ação de profissionais de saúde no atendimento a pessoas intoxicadas.
Os sintomas típicos de intoxicação por chumbinho são registrados em menos de uma hora após a ingestão e incluem náuseas, vômito, sudorese, salivação excessiva, visão borrada, contração da pupila, dor abdominal, diarreia, tremores e taquicardia.
Em caso de intoxicação, a orientação da Anvisa é que a pessoa ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. O serviço é gratuito e está disponível para todo o país.


A realidade 

Chumbinho (rodenticida)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Chumbinho (no BR) é um produto clandestino, irregularmente utilizado como raticida, tem este nome porque o produto não diluído tem a aparência de pequenas esferas de chumbo. Não possui registro na Anvisa, nem em nenhum outro órgão de governo. O agrotóxico aldicarbe (carbamato Aldicarb) figura como o preferido pelos contraventores, encontrado em cerca de 50 % dos ‘chumbinhos’ analisados, a outra metade são organofosforados diversos. A Anvisa afirma que a matéria prima para este produto vem de roubo de carga ou entrada ilegal de produtos químicos pela fronteira. Seu uso está relacionado intensamente a assassinatos, suicídios, e mortes por intoxicação acidental. Pessoas ou animais que ingerem o chumbinho sentem fortes dores anseiam vômitos e também perdem o sistema imunológico, além de prejudicar células e tecidos. Estudos comprovam que seu uso como raticida não é eficiente. Apesar do rato, após comer o veneno, morra bem próximo ao alimento envenenado, os estudos do hábito dos ratos demonstram que comumente é o mais velho o primeiro a se alimentar, e, logo que ele morre, os mais novos rejeitam o alimento, sendo, então, aconselhável os anticoagulantes registrados na Anvisa, que, apesar de provocarem uma morte mais lenta, permitem uma maior abrangência do veneno.