Quando estávamos fazendo a matéria sobre a declaração descabida da deputada Leci Brandão comemorando o fato de que poderão prosseguir com os sacrifícios de animais em rituais na semana passada, nos deparamos com alguns materiais sobre uma nova abordagem da umbanda e do candomblé e com certeza isso merece ser citado aqui no blog também, a chamada Umbanda Verde.
Não cabe a nós julgarmos nenhuma religião, já que cada um tem o direito de escolher (ou não) a que lhe é mais adequada. Mas lutar contra a ignorância, a falta de compaixão e a crueldade contra os animais isso ninguém vai nos impedir de fazer jamais!!!
Acreditamos até que é impossível nos dias de hoje alguém seja de qual religião for, continuar a defender o direito de imolação de um animal em nome de algum deus ou entidade.
Temos lido inclusive opiniões dentro das próprias religiões afro brasileira que isso só serve para aumentar ainda mais o preconceito já existente contra eles. Então que tal uma mudança de postura em busca da evolução?
De qualquer forma é bom que fique claro que o fato da constituição em seu artigo 5° citar a liberdade de culto, não dá a ninguém o direito de torturar, maltratar ou matar animais em nome de nenhuma religião.
Abaixo uma citação do Dr. Reynaldo S. Velloso que tem acompanhado a luta dos defensores dos animais no Rio Grande do Sul e que é membro da Comissão de Proteção e Defesa dos Animais OAB/RJ.
Mas vamos falar um pouco sobre essa nova tendência chamada Umbanda Verde, que busca a sustentabilidade, a consciência da responsabilidade social e ambiental.
Segundo seus adeptos o respeito pela natureza deve fazer parte das liturgias praticadas pelos integrantes destas religiões.
Não deixar rastros de oferendas em matas, mares, ruas, praças, parques e cachoeiras são preceitos básicos.
Inclusive encontramos um blog de uma protetora de animais adepta do candomblé verde, a Edilene Moura onde ela afirma que não há a menor necessidade de se fazer oferendas de animais nestes rituais, e que a prática só faz aumentar o preconceito contra as religiões afro brasileiras.
Abaixo um vídeo de Jorge Scritori sacerdote umbandista, defensor dessa linha de atuação, muito interessante para podermos entender melhor do que estamos falando.
Realmente um ritual leve, bonito de se ver, e que com certeza nos faz pensar que existe esperança de que a evolução é necessária e bem vinda.
Nota:
Que religião é essa que insiste em defender o uso do sangue, da dor, da morte para alcançar seus objetivos?
Quem em sã consciência pode acreditar que a energia gerada por este rituais sangrentos resultarão em algo bom para uma pessoa ou para o planeta?
Como insistir em permanecer nas trevas do primitivismo e da utilização de oferendas regadas com o sangue de inocentes que após serem mortos são jogados pelas esquinas ou matas de nossas cidades?
Sigam com suas crenças mas evoluam!!!
Os animais, aqueles que os amam e o planeta agradecem.
"Misericórdia quero, não holocausto" e "O Bom Pastor dá a vida pelas suas ovelhas", claro como água, chega de sangue.
ResponderExcluir