quarta-feira, 4 de março de 2015

OAB promove campeonato de Pesca Esportiva. Avisa aí que peixe também é bicho!!!



Uma das tantas comissões existentes hoje dentro da OAB é a de Proteção e Defesa dos Animais.
Para quem não sabe as inúmeras comissões criadas pela entidade tem por objetivo defender os diversos segmentos da sociedade.
Algumas dessas comissões ligadas a causa animal tem de  fato atuado junto ao movimento e tem trazido bons resultados quando se trata principalmente de se conduzir ações que envolvem denúncias.
Outras porém ainda não cumpriram aquilo a que se propuseram, talvez por não terem tido a oportunidade de ter em seus quadros, profissionais capacitados e focados de fato naquilo para que foram criadas.

Porém tendo hoje uma atuação voltada para a Proteção e Defesa dos Animais é necessário que se questione os motivos que levam a entidade a organizar e promover um campeonato de Pesca Esportiva.


Gostaríamos de alguma explicação para o apoio a este evento já que é no mínimo uma incoerência da OAB promove-lo, sendo que peixe também é animal e sente dor conforme vem sendo comprovado através de estudos já publicados.
Muito tem se discutido a respeito da pesca esportiva levando se em conta que o peixe fisgado e devolvido pode parar de comer e morrer de forma cruel, ou mesmo ser pescado vezes por vezes seguidas constituindo dessa forma um sem fim de stress para um mesmo animal.
Mas de tudo isso fica sempre a máxima de que não são só os cães e gatos que devem fazer parte da defesa e proteção, nem dessas comissões nem do próprio movimento, afinal a luta deve ser por todas as espécies, e embora se queira evitar a palavra especismo talvez nossos doutores da justiça tenham que começar a se acostumar com ela, já que se propuseram a defender animais e não apenas aqueles que latem ou miam.

Nota:
Os direitos dos animais é mais amplo e complexo do que podemos supor e estamos apenas engatinhando rumo a conquistas que poderão mudar até mesmo a forma como hoje se enxerga um simples bife no prato. Não mais se referir a um pedaço de carne no prato, mas sim a uma vida que deixou de existir para alimentar humanos, poderá fazer parte de um futuro cada vez mais próximo de nosso dia a dia. 


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